Feira de Santana

Comerciantes voltam a reclamar da demora em concluir obras na Rua Marechal Deodoro

De acordo com eles, os clientes também ficam prejudicados por não terem onde estacionar os veículos.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Os comerciantes da Rua Marechal Deodoro, centro de Feira de Santana, voltaram a reclamar sobre a lentidão das obras do Projeto Novo Centro no local.

De acordo com a comerciante Lilian Araújo, as obras tiveram início antes da pandemia, mas infelizmente não há prazos para conclusão.

“Desde o início da pandemia que eles iniciaram esta obra, começam, passam um tempo, param a obra, não segue um fluxo, e com isso, a gente só vem acumulando prejuízos. Muitas pessoas aqui tiveram que demitir funcionários porque não estão aguentando os prejuízos. A Marechal Deodoro estava interditada de um lado, pararam, passa um tempo sem aparecer ninguém e agora interdita o outro lado, parou por um tempo e agora voltaram novamente só que é uma obra que não anda. Quase três anos esta obra e a gente não sabe quando vai terminar, não existe um prazo e a prefeitura não tem um prazo para finalizar tudo isso, como é que pode isso no centro da cidade uma obra durar quase três anos? Não tem comércio que resista”, lamentou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Jean Guimarães que também é comerciante, informou à reportagem do Acorda Cidade, que muitos clientes desistem de fazer compras, por ter dificuldades em estacionar o carro.

“Infelizmente está fazendo uma vergonha, hoje metade da Marechal está interditada, colocaram lá alguns tapumes para tapar, a gente não pode passar com o carro, os clientes querem entrar na Marechal Deodoro e não conseguem, até questão de descarregar mercadoria, a gente não consegue. Tudo tem que ser no carro de mão, aqueles carros de descarga e não tem passagem também porque está totalmente desorganizado o trânsito na região. Todo mundo coloca a moto e carro em qualquer lugar, e às vezes o cliente quer passar, quer parar na nossa loja, não pode entrar na loja. Inclusive os estacionamentos particulares ficam lotados. Eu posso garantir que o movimento caiu em média 50%, infelizmente tive que desligar alguns funcionários. Se não tem cliente, não tem movimento”, afirmou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Uma sugestão de Jackson Sena, que também é comerciante da Marechal Deodoro, é que a prefeitura libere pelo menos uma via e depois possa concluir o que ficar pendente.

“Mesmo que não inaugure de imediato, pelo menos que possa abrir o acesso da Marechal Deodoro, tirar aqueles tapumes, isso já vai ajudar bastante e aí, futuramente, a prefeitura pode organizar da forma como ela queira, mas nesse primeiro passo, pelo menos liberado o trânsito. Infelizmente não aparece ninguém aqui da prefeitura, ninguém nos consulta para perguntar nada. Fizeram uma obra de uma maneira que não tem lugar para colocar carro, nenhum caminhão passa, só tem engarrafamento e hoje a gente coloca os nossos veículos em estacionamento privados ou a gente não anda de carro aqui no Marechal Deodoro. Não tem fiscalização, as barracas estão no meio da rua porque tiraram das calçadas, e aí fica uma bagunça generalizada e simplesmente os comerciantes ficam prejudicados e que inclusive, somos nós que geramos empregos para a sociedade”, concluiu.

Ao Acorda Cidade, o secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, informou que a conclusão deve ocorrer em 30 dias e que houve atraso devido a ocupação do espaço.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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