Feira de Santana

Comerciantes e taxistas cobram reabertura da Rua Marechal Deodoro

As obras de reforma do Projeto Novo Centro ainda não foram finalizadas e parte da via está bloqueada.

Rua Marechal Deodoro
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Não é de hoje que a Rua Marechal Deodoro, localizada no centro de Feira de Santana, está sendo palco de insatisfações por parte da população. Seja pelos comerciantes, taxistas, como vendedores ambulantes, todos desejam a reabertura da via que está bloqueada por conta das obras do Projeto Novo Centro.

No mês de setembro do ano passado, uma comerciante que também é advogada, ingressou com uma ação na Justiça pedindo a desinterdição imediata da via.

Já no mês de dezembro, também do ano passado, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana, Associação Comercial e Empresarial (Acefs) e Sindicato do Comércio (Sicomfs) apresentaram um pedido de mediação do Ministério Público Estadual junto a Prefeitura Municipal, para tentar reverter a interdição da Rua Marechal Deodoro da Fonseca.

Rua Marechal Deodoro
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Mesmo com todos os pedidos, a via continua bloqueada e a reportagem do Acorda Cidade esteve na manhã desta terça-feira (16) para conversar com a população.

Rua Marechal Deodoro
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O comerciante Carlos Gomes comentou sobre as dificuldades que está tendo há mais de dois anos.

“São dois anos desta forma, a gente não tem um retorno, não podemos trabalhar como trabalhávamos antes, está sendo difícil. É pedir um socorro ao prefeito, ao secretário, estamos nesta espera e na certeza que o dia vai chegar”, disse.

Rua Marechal Deodoro
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Trabalhando há 26 anos no mesmo local, o taxista Carlos Fernandes afirmou que após o início das obras, o número de clientes caiu por conta da acessibilidade na região.

Rua Marechal Deodoro
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Eu já tenho 26 anos trabalhando aqui na Marechal e estamos passando por todos estes transtornos. São praticamente dois anos com a via interditada, já tinha uma reforma antes da pandemia e agora não resolveu foi nada. Não tem um ponto fixo para os taxistas e ficamos aqui no aguardo dos órgãos da prefeitura para regularizar tudo isso aqui e as pessoas pouco vem aqui, até o acesso ao supermercado diminuiu”, alegou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev) e aguarda retorno.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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