Feira de Santana

Permissionários do Shopping Popular se manifestam após corte de energia em boxes

De acordo com uma comerciante, o Consórcio autorizou o corte da energia, porque desde o mês de junho alguns permissionários não pagam.

Permissionários do Shopping Popular se manifestam após corte de energia em boxes

Os permissionários do Shopping Popular Cidade das Compras em Feira de Santana, realizam mais um protesto na manhã desta quinta-feira (14), após a energia de alguns boxes ser cortada e para cobrar uma resposta da prefeitura sobre a situação dos comerciantes que ficaram sem local para trabalhar.

De acordo com uma comerciante que não se identificou, o Consórcio autorizou o corte da energia, porque desde o mês de junho que alguns permissionários não pagam.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“A gente já vem falando há vários dias que os meses de junho e julho, com a cobrança do aluguel e o condomínio, fica inviável para o camelô arcar. Fechou a conta agora dia 15, e o consórcio chegou aqui e cortou a energia dos boxes. 200 boxes ou mais, e se não paga eles cortam. Hoje temos o Movimento dos Sem Boxes (MSB), porque até hoje nós não temos a definição se vamos continuar trabalhando dentro do Shopping ou não, por conta da inadimplência. Se a gente não paga, toma o box, e o que a gente vai fazer se não tem espaço na rua para trabalhar? É a pergunta que a gente faz para a prefeitura”, questionou a empreendedora.  

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Proprietária de um box de confecções femininas, Silene Araújo também participa da manifestação dos camelôs. Segundo ela, ainda está conseguindo pagar as taxas, mas teme que nos próximos meses com a falta de movimento não tenha mais condições.

“Eu ainda estou conseguindo manter mesmo atrasado, arcando com o compromisso. Mas a partir deste mês de julho o movimento é um fracasso, como sempre foi. Então daqui para a frente, para a gente arcar com esses compromissos vai ficar muito difícil. A maioria dos colegas, desde ontem está sem energia. Os boxes já estão sendo lacrados. Essa semana o prefeito nos deixou muito feliz, pois iria resolver o nosso problema, só que a surpresa a gente já está recebendo. E ele falou que terá que acionar a Justiça, que a gente sabe que é lenta e não temos tempo para esperar. Com isso as pessoas já estão ficando sem local para trabalhar. O que a gente sugere ao nosso prefeito é que enquanto ele resolve o nosso problema com a Justiça, ele nos dê um local para poder trabalhar. É daqui que tiramos nosso pão para levar pra casa, e pedimos ao prefeito que ele nos disponibilize um local até resolver esse problema”, declarou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.  

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