Feira de Santana

Comerciantes do Shopping Popular relatam falta de otimismo para as vendas de fim de ano

Empreendimento precisa de mais atrativos para impulsionar vendas.

Shopping Popular Cidade das Compras em Feira de Santana
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Dezembro é considerado um dos melhores meses de vendas, em virtude dos festejos natalinos, Revéillon, e este ano também com os produtos para a Copa do Mundo e a Black Friday. No entanto, para os comerciantes do Shopping Popular Cidade das Compras, o movimento nas lojas ainda está aquém do esperado e falta até otimismo por parte de alguns permissionários.

De acordo com a comerciante Jaqueline Gonçalves, a expectativa de vendas é baixa, pois muitos boxes foram fechados no empreendimento, e isso não tem atraído muito os clientes.

Permissionária do Shopping Popular Jaqueline Gonçalves
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“A expectativa da gente aqui é pouca, porque não tem gente, o pessoal não vem aqui embaixo, tem muita coisa fechada e os comerciantes não vendem. Dezembro é um mês bom de vendas, e muita gente fica na esperança de vender. Pelo período já era para estar melhorando, mas continua do mesmo jeito. Trabalho com confecções, e a gente passa até semanas sem vender nada aqui”, lamentou a comerciante.

Jaqueline Gonçalves relatou ainda que tem colocado muitas peças em promoção para conseguir dar saída às mercadorias, mas isso também não tem surtido muito efeito.

“A gente coloca na promoção para ver se tem saída, vende uma ou duas peças em um dia e fica três sem vender. No meu caso, a gente colocou peças na Black Friday com até 30% de desconto, para chamar o cliente”, disse.

 comerciante Camila Ramos de Jesus
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A comerciante Camila Ramos de Jesus já tem dois anos trabalhando no Shopping Popular e considera que as vendas no local são muito baixas.

“É praticamente zero. Esperávamos que aqui fosse melhor, não da maneira como está. A gente esperava um movimento maior, todas as lojas abertas, e as vendas melhores, mas não estamos vendo nada disso. Estou com tudo na promoção aqui, como croppeds, shorts, blusas, bermudas, mas cliente que é bom para vir comprar, nada. Temos esperança, mas se vamos ter vendas mesmo só Deus proverá, porque até agora nada”, reclamou.

Para Camila Ramos, faltam grandes lojas acreditarem no empreendimento e se instalarem no local.

“Para ter movimento aqui precisa de lojas abertas, por exemplo, de calçados, uma lotérica, para poder chamar os clientes para aqui. Se ficar do jeito que está, não sabemos onde isso vai parar.”

Proprietária de dois boxes com boa localização no Shopping Popular, Dejanir da Silva Pereira, conhecida como Galega, destacou que ainda consegue vender seus produtos, mas lamenta o fato de colegas que mantém boxes em ruas mais afastadas não estarem em boa situação.

Proprietária de dois boxes no shopping Popular, Dejanir da Silva Pereira, conhecida como Galega
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Eu espero que as vendas fiquem melhores, para pagar essa taxa de condomínio daqui. Tem dias aqui que está fraquíssimo, e os camelôs não conseguem vender. Apesar de eu ser a primeira loja, e agradeço a Deus que aqui na frente a gente ainda venda, mas eu não penso somente em mim, penso nas pessoas que estão lá dentro e todos reclamam dizendo que não estão vendendo nem 10 reais por dia. Eu trabalho com confecções, vendo roupas masculinas, como calças, camisas, bermudas. As vendas estão muito fracas, mas creio que terá uma virada para melhor”, salientou.

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