Nesta terça-feira (6), os permissionários do Shopping Popular de Feira de Santana participaram de uma Assembleia no auditório da APLB Feira para discutirem a redução do aluguel sem redução do espaço, além de formas para melhorar o movimento no entreposto comercial.
Conforme Elisabete de Araújo de Oliveira, presidente da Associação em Defesa dos Empreendedores e Camelôs (Adecamfsa), o objetivo da Assembleia é levantar propostas para serem apresentadas à Prefeitura.
“O camelô espera que a prefeitura apresente para nós como ela vai resolver o problema. Só que hoje, atendendo o pedido do vice-prefeito, e do secretário, nós nos reunimos nessa audiência para tentar achar uma proposta para apresentar ao prefeito. O que todo mundo quer é permanecer dentro do seu box, porém com a redução do aluguel, ou seja, volta aquela tecla das revisões das cláusulas contratuais, principalmente, com o custo do aluguel e trazer a clientela, o que tem afetado muito o camelô aqui no Shopping,” informou.
A presidente da Associação dos Camelôs contou ao Acorda Cidade que a proposta defendida por todos os camelôs é a redução do aluguel sem a redução do espaço.
“Viemos para o Shopping com a proposta de que teríamos espaço para trabalhar e todo mundo tá trabalhando nesse sentido de continuar no seu espaço, porém com essa revisão contratual que tange ao valor por metro quadrado. A proposta é essa e não sendo aceita, em dezembro quando chegar o aluguel, a tendência é do camelô retornar e ocupar as ruas de Feira de Santana”, alertou.
Elisabete de Araújo ressalta que a prefeitura deu até dezembro para que os permissionários apresentassem uma solução.
“A isenção do aluguel vai até dezembro, então antes de terminar dezembro nós precisamos apresentar a proposta para a prefeitura sentar com o Consórcio para ver como vai determinar a vida do camelô no Shopping,” disse.
“Alguns boxes já foram fechados, na parte térreo, no primeiro piso, porque o consórcio falou que não vai mais funcionar aquele setor em baixo, o que deixou os camelôs preocupados. Eles estavam com seus boxes montados, com suas mercadorias e simplesmente fechou. E como é que ficou esse camelô? O camelô não recebeu da prefeitura nem do consorcio uma lista de boxes disponíveis que estejam aptos ao ele. Ficou assim, ao critério do camelô, pesquisar o ponto, saber se tem dono, se não tem, para realmente ocupar. Então isso tá confuso, se realmente o piso inferior fechou é preciso recolocar esse povo em um local digno para trabalhar,” declarou.
Elisabete conta ao Acorda Cidade que muitos comerciantes não puderam comparecer, por conta do feriado de 7 de Setembro. Mas acredita que esse problema será resolvido, caso o prefeito aceite a proposta.
“Muita gente não veio hoje, porque amanhã é feriado, tinha clientes para receberem mercadorias, mas aproximadamente 300 pessoas vieram hoje aqui. E estamos crendo que o prefeito vai receber a proposta e vai resolver até dezembro esse problema,” ressaltou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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