Gabriel Gonçalves
Desde que mudaram do centro da cidade para o Shopping popular – Cidade das Compras, os comerciantes que trabalham no local continuam se queixando do fraco movimento, de aspectos estruturais do empreendimento e também do reajuste da taxa de condomínio.
A comerciante Rosana Nunes, que trabalha com confecções, informou à reportagem do Acorda Cidade que vai ficar no Shopping Popular até este mês pela falta de movimento e não ter como arcar com todos os custos.
"O movimento aqui está péssimo, a pessoa fica o dia todo para não vender nada, com todos os custos que precisamos ter, transporte, funcionário, não está dando certo ficar aqui, precisa de muita divulgação. Eu comecei esse mês, mas já vou sair porque não tem condições de manter", explicou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
De acordo com Denilson dos Santos Farias, também comerciante do Shopping Popular, outros comerciantes já emitiram uma declaração para a remoção da internet dos boxes para que possam ter redução dos gastos no local.
"Tem poucas pessoas transitando aqui no shopping e o que a gente vende é muito pouco para poder pagar os nossos compromissos no dia a dia. Mês passado já teve reajuste no aluguel para R$ 215, fora a taxa do metro quadrado que, depois da carência, precisamos pagar o valor de R$ 40. Tem muitos amigos que estão indo no RH com uma declaração solicitando a retirada da internet, porque só desse serviço, cada pessoa paga R$ 25, então estamos solicitando essa retirada para ver se tem condições de permanecermos aqui trabalhando. Eu digo por mim, mas quem também está sendo prejudicado é o pessoal lá do fundo, porque os clientes não transitam com frequência por lá, só se for para o banheiro ou para a lanchonete", destacou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Para a comerciante Edineia Santos, com a redução do valor da taxa, outros comerciantes terão o interesse em trabalhar no Shopping Popular.
"Diminuindo o valor da taxa, os outros camelôs podem vir a começar a trabalhar aqui também. Cada Boxe precisa pagar R$ 215 de taxa e, em média, eu vendo R$ 200 a R$ 300 por dia, mas não é sempre assim esse movimento e por isso não tem condições de manter todas as despesas", finalizou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade