O vendedor de lanches Ed Carlos, que atua na Praça de Alimentação da Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana, expressou sua preocupação com a falta de movimento na cidade durante o período de Carnaval. Segundo ele, o comércio local está enfrentando dias difíceis devido à paralisação das atividades em função dos festejos de Carnaval e da troca formalizada na Convenção Coletiva do Comércio, que transferiu o Dia do Comerciário para a Segunda-feira de Carnaval. Com isso, as atividades comerciais param por ao menos três dias de forma ininterrupta.
“Feira de Santana não tem carnaval, mas a cidade para, não tem movimento, eu abro meu comércio aqui diariamente e as vendas caíram. A cidade está parada praticamente desde que começou o carnaval. Desde quinta-feira para cá, que os comerciantes vêm sentindo a queda nas vendas, no movimento. A cidade ficou parada por quase oito dias. Então, está difícil a gente sobreviver a essa situação, com essa falta de movimento por tantos dias seguidos. O movimento caiu em média de cinquenta por cento. Estamos aqui na persistência”, afirmou Ed Carlos ao Acorda Cidade.
Ele se referiu também ao fato de que durante a Micareta, que é realizada aqui na cidade, tudo funciona normalmente e o comércio permanece aberto. No entanto, durante o Carnaval em Salvador, Feira de Santana fica parada, com praticamente tudo fechado.
Questionado sobre a decisão de transferir o Dia do Comerciário para a Segunda-feira de Carnaval, o vendedor de lanches expressou sua insatisfação com a medida, argumentando que ela prejudica ainda mais o comércio local. “Essa troca do dia do comerciário com a data do Carnaval para emendar o fim de semana e o feriado é muito horrível para o comércio. Mingau, bolo de aipim, bolo de tapioca, sempre tem. Só está faltando cliente. O que era para gastar aqui, o povo está gastando fora da cidade”, lamentou.
A reclamação de Ed Carlos reflete a preocupação de diversos comerciantes de Feira de Santana, que enfrentam dificuldades financeiras devido à redução do movimento do comércio.
Por outro lado, os comerciários comemoram os dias de folga, para descansar, viajar, estar com a família.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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