Dia Mundial Contra os Mosquitos

Comerciantes de Feira de Santana aproveitam para lucrar com vendas de produtos no combate aos mosquitos

Raquete, palitinhos e repelente, são alguns dos itens mais utilizados pelos feirenses.

Combate aos Mosquitos
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Está sendo grande o número de reclamações dos ouvintes no Programa Acorda Cidade, pela Rádio Sociedade News 102.1 FM, devido a quantidade de mosquitos que estão surgindo nas residências.

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Com o surgimento dos insetos, a frequência da procura pelos produtos para combater os mosquitos também aumentou em Feira de Santana, inclusive, nesta terça-feira, dia 20 de agosto, é comemorado o Dia Mundial Contra os Mosquitos, a data relembra o dia 20 de agosto de 1897, quando o médico britânico Ronaldo Ross, descobriu que os mosquitos fêmea transmitiam a malária.

Como forma de celebrar este dia, a reportagem do Acorda Cidade esteve no entreposto mais conhecido do município, o Feiraguay, encontrar comerciantes que vendem produtos que ajudam a combater os mosquitos.

José Augusto Ferreira vende a famosa raquete elétrica. Segundo ele, o equipamento extermina até barata e pode ser utilizada durante 8 horas sem precisar carregar.

Combate aos Mosquitos
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Aqui nós vendemos raquete todos os dias, porque serve tanto para matar mosquito, como barata, mata qualquer tipo de inseto. Essa raquete funciona durante 8 horas sem descarregar, mas precisa utilizar com cuidado para não tomar choque”, informou.

De acordo com José Augusto, uma raquete como esta, está saindo pelo valor de R$ 25 no varejo, mas se for no atacado, o cliente compra por R$ 20.

Carlos Alberto também trabalha no Feiraguay vendendo produtos para combater os mosquitos. Ao Acorda Cidade, ele apresentou o “palitinho”.

“Essa é uma caixa de palitinho, são 30 unidades. Acende por volta das 18h, deixa ali no cantinho da casa e quando for mais tarde, vai verificar que as muriçocas estão mortas. Mata muriçoca, mosquito da dengue, é sensacional”, afirmou.

De acordo com Carlos, uma caixinha de palitos no varejo é vendida pelo valor de R$ 7, mas se a compra for no atacado, o produto é comercializado por R$ 5.

Além do “palitinho”, Carlos Alberto comercializa o chamado “pega-mosca”.

“Nos restaurantes, açougues, a gente percebe muito a presença de moscas não é verdade? Então nós temos aqui o pega-mosca. Não existe o pega-rato? Temos também o pega-mosca, só abrir, coloca em um ambiente da casa, geralmente o material vem com um desenho, elas são atraídas e ficam presas. Cada cartela está saindo por um real”.

Antônio Carlos esteve no Feiraguay em busca de uma raquete. Chorou no preço e conseguiu levar o produto com desconto.

“Vim aqui comprar essa raquete porque o pessoal indicou que não tinha coisa melhor para eliminar os mosquitos. Só aqueles inseticidas não resolvem, nem repelente está fazendo efeito. Paguei R$ 20, o rapaz fez um desconto ali e agora é correr para resolver o problema”, contou.

Morador do bairro Tomba, “Danilo Pipoco”, como é mais conhecido, contou que muitos mosquitos invadem a residência, mas acredita que o motivo pode ser oriundo das casas e terrenos abandonados.

“Tem mosquito demais, principalmente na rua que moro, só Jesus na causa viu? A gente passa repelente, mas não resolve, passa no corpo todo, mas o mosquito só pela misericórdia. Acredito que por conta da chuva, esse período aparece mais, além disso, lá próximo da casa, ainda tem terreno baldio, casa abandonada, e nós que somos os moradores, ficamos prejudicados”, contou.

Cíntia Brandão é moradora do conjunto Feira X. Ao Acorda Cidade ela contou que para combater a presença dos mosquitos dentro de casa, o equipamento aliado nesta luta, é o ventilador.

“Durante a noite, é o período que mais surge o mosquito. Lá em casa nós utilizamos ventilador, pelo menos afasta e alivia, joga o mosquito longe”, contou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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