Feira de Santana

Comerciantes da João Durval reclamam de movimento fraco após início das obras do BRT

De acordo com os comerciantes, o movimento caiu mais de 50%.

Daniela Cardoso

Comerciantes reclamam da queda nas vendas depois do início das obras do BRT na Avenida João Durval, cruzamento com a Avenida Presidente Dutra, em Feira de Santana. De acordo com os comerciantes, o movimento caiu mais de 50%.

Segundo Joanderson Lima, a dificuldade de transitar pelo local e também de estacionar, além da insegurança, estão afastando os clientes. O comerciante reclama da falta de comunicação da prefeitura, que segundo ele, não avisou com antecedência sobre o início das obras.

“Diminuiu muito a movimentação de clientes com a dificuldade dos carros pararem nas proximidades e também o perigo, com esses corredores, de as pessoas colocarem o carro lá na frente e se deslocar até os estabelecimentos a pé. Minha maior revolta com a prefeitura é não ter nos avisado com uma antecedência pra gente se programar, ir para outro lugar e avisar aos nossos clientes”, afirmou.

O comerciante Joanderson Lima disse que com a situação, ele já está procurando outro ponto para mudar o comércio de local. Porém ele diz que terá custos a mais, já que o atual ponto na João Durval é próprio e com a mudança, ele terá que pagar aluguel.

“Agora estou na correria tentando mudar o mais rápido possível meu ponto de lugar. Terei que fazer uma divulgação o mais rápido possível sobre essa mudança de endereço para tentar mudar meu faturamento, pois estou quase sem faturamento nenhum. Aqui é a minha única forma de renda e o movimento caiu mais de 50%”, disse.

Para o comerciante Alberto Saraiva, proprietário de um restaurante na Avenida João Durval, sentido centro da cidade, o movimento caiu em média 60%. Ele conta que abriu o comércio há cerca de 90 dias e que vai insistir no local, mesmo com o movimento fraco, na esperança de melhora após o fim das obras.

“O movimento caiu e agora tem que ter paciência. O deslocamento aqui ficou difícil com essas obras, o estacionamento complicou também. A gente até disponibilizou para os clientes um terreno ao lado, mas é difícil para informar a todo mundo e o pessoal deixou de vir mesmo. Só quem vem são as pessoas da região. A gente tem outro comércio e estamos tirando de lá para colocar aqui e dependendo do que acontecer a gente vai ter que fechar as portas. Mas vou insistir. A gente espera que no futuro melhore”, afirmou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade 

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