O Arraiá do Comércio teve início no último sábado (8) e, além de uma programação musical completa, vendedores da zona rural e sede de Feira de Santana, aproveitam a oportunidade para garantir uma renda extra com produtos típicos do São João.
O evento, que segue até o dia 16 de junho na Praça Bernardino Bahia, centro da cidade de Feira de Santana, é realizado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) em parceria com a Prefeitura Municipal.
O Acorda Cidade visitou as barracas de lanches e bebidas, localizadas no entorno do evento, para falar com os comerciantes sobre a expectativa e avaliação nas vendas nestes dois dias de festa.
Lourença Ferreira participa do Arraiá do Comércio há vários anos vendendo o licor que produz. Ela destacou que as vendas nestes dois dias de evento foram consideráveis.
“Eu vendo licor e outros produtos. Teve muita gente aqui desde a abertura, mas as vendas foram mais ou menos. O licor eu vendo por R$ 20, R$ 25, o copo sai a R$ 5. Aqui temos os sabores jenipapo, maracujá, cajá, ameixa, jabuticaba, maracujá cremoso. Sou eu mesma quem faço, minha mãe fazia, tenho uma irmã que também faz. Aqui eu participo não só pelo lucro, mas pela diversão, ver gente, conhecer novas pessoas”, disse.
Luciene de Lima, conhecida como ‘Nega do Licor’ , reside no Candeal II, distrito de Matinha e, também comercializa o licor há 19 anos no Arraiá do Comércio. Sobre as vendas nestes primeiros dias, ela enfatizou que o movimento foi considerado ‘fraco’ em comparação aos outros anos.
“Eu também fabrico o meu licor. No sábado eu vendi um pouco, mas ontem as vendas foram ruins, porque não dá para competir o licor com a cerveja. Eu tenho 19 anos no Arraiá do Comércio, mas este ano essas vendas não estão boas, esperamos em Deus que melhore”, afirmou.
Além do licor, muitos vendedores também aproveitaram para vender outros produtos típicos do São João, como bolo, mingau e até tapioca. Esse é o caso de Suzana Neves. Questionada sobre o movimento nestes primeiros dias, ela contou que espera que as vendas sejam positivas neste ano.
“Vendo mingau de milho verde e cozido, café preto, tapioca recheada. O movimento eu achei até bom, não foi como alguns anos atrás porque as coisas estão difíceis, mas dá pra vender”, disse.
Para uma vendedora que não quis se identificar e, que também atua no setor de alimentação no Arraiá do Comércio, as vendas no sábado (8) e domingo (9), foram positivas.
“Eu vendo beiju, bolo, canjica, suco. Trabalhei no sábado e no domingo, todo mundo vende um pouquinho, e acreditamos que as vendas melhorem. Nós que preparamos os bolos como o de puba, todos os produtos são eu quem faço, até os sequilhos”, concluiu.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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