Quem passa pela rua Barão de Cotegipe no centro de Feira de Santana já deve ter notado a dificuldade que é transitar pelo local. Além de servir como via para a Câmara Municipal e a Avenida Getúlio Vargas, a rua conta com diversas lojas do segmento de atacado e varejo, fatores que representam um fluxo intenso de pedestres e veículos durante todo o dia.
Mercadorias em exposição nas calçadas, condutores que não respeitam o limite de velocidade e a falta de sinalização são componentes que oferecem risco de acidente para quem utiliza o local. É o que afirma o comerciante Léo Carneiro.
“Realmente aqui escapa de muitos acidentes devido aos próprios comerciantes, eles procuram minimizar as situações, mas tem muitos veículos que passam aqui em alta velocidade. Tem aqueles que invadem a própria calçada, colocam seus carros por 2, 3, 5 minutos mas ainda assim invadem. Não respeitam o recuo de cinco metros das esquinas e isso faz com que o trânsito se contraia causando problema”, disse o comerciante.
Outro problema sinalizado por Carneiro são as filas duplas que se formam quando veículos de grande porte estacionam próximo do cruzamento rua Barão de Cotegipe x Boticário Moncorvo. “Se você chegar a partir das 6h da manhã, você já encontra caminhões de 3 eixos, 4 eixos, 5 eixos, bi-trem, seja lá o que for, no serviço de carga e descarga. A Boticário Moncorvo é um problema sério, nós pedestres temos que andar pela rua e os carros atrás buzinando”, lamentou.
Léo Carneiro indicou qual pode ser a solução. “Eu acho que o poder público poderia tomar uma decisão e colocar um local adequado para carga e descarga, por que o comerciante vai fazer como? Eu acho que a decisão deve também salvaguardar o direito dos caminhoneiros, porque se ele chega para descarregar e não acha um canto, ele arruma um lugar e começa a infringir a lei”, finalizou.
A produção do Acorda Cidade entrou em contato com a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) e aguarda o retorno.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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