Copa do Mundo

Com sonho de jogar futebol, garoto de 10 anos escreve carta sobre a Copa do Mundo e ídolo do esporte

Na opinião do garoto, que pesquisa e busca entender tudo sobre o futebol tanto de times brasileiros quanto internacionais, a Copa do Mundo Catar pode ser considerado o torneio das zebras.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com apenas 10 anos de idade, o morador do bairro Parque Ipê João Miguel Pereira da Silva descreve a si mesmo como um garoto curioso, que ama e se dedica ao futebol.

Entrando na fase da adolescência, o estudante do 6º ano do ensino fundamental pratica o esporte em uma escolinha do ramo, onde atua como meio-campista, e afirmou, em entrevista ao Acorda Cidade, que ama pesquisar sobre os times, os jogadores, sobretudo neste período de Copa de Mundo.

“Sou muito curioso, gosto muito de futebol e me dedico a ele. É o meu esporte favorito”, disse.

Os times que ele mais se identifica são o Flamengo, Manchester City e o Chelsea. “Me inspiro muito no Jude Bellingham, que atuou nesta Copa como meia da Seleção Inglesa, e atualmente joga no clube alemão Borussia Dortmund”, afirmou.

E foi pensando no seu desejo de um dia se tornar jogador profissional, ao lado de grandes craques do futebol, que o estudante escreveu uma carta contando sobre o sonho de um menino de jogar na Copa do Mundo Catar, ao lado do seu ídolo Harry Kane, atacante da seleção inglesa, que foi considerado o maior artilheiro da Copa de 2018, mas que nesta edição fez apenas um gol de pênalti, perdendo outro decisivo para a Inglaterra no jogo contra a França pelas Quartas de Final.

“A carta que fiz sobre a Copa do Mundo é porque eu estava sem nada para fazer, ficava toda hora mexendo no celular, e minha mãe não gosta muito disso, porque o celular pode prejudicar algumas pessoas. E ela falou para eu escrever um texto, assim de qualquer jeito, só para eu largar o celular. Então comecei a escrever e acabou saindo esse texto, que fala de um menino que sonhava em ir jogar na Copa do Mundo e sonhava tudo isso ao lado do seu ídolo Harry Kane. Ele não foi convocado por conta da idade. Mas na Copa de 2026 ele foi convocado, fez um bom desenvolvimento e foi promovido de clube, ganhando a Bola de Ouro aos 25 anos. E a gente não pode esquecer do Golden Boy, que é um prêmio que ele recebeu aos 19 anos, dado aos jovens de 16 aos 21 anos de idade”, contou Miguel Pereira.

Na opinião do garoto, que pesquisa e busca entender tudo sobre o futebol tanto de times brasileiros quanto internacionais, a Copa do Mundo Catar pode ser considerado o torneio das zebras.

“É a copa das zebras: a Croácia tirando o Brasil, o Marrocos tirando Portugal, Espanha, também o Japão passando em primeiro no grupo, mas tudo é possível quando a gente está falando de futebol”, disse.

Com o Brasil sendo eliminado antes da Semifinal, o flamenguista disse que irá torcer por outras seleções e seguirá acompanhando as competições. “Para falar a verdade, estou torcendo pela seleção do Marrocos, mas se ele for eliminado, irei torcer pela Argentina”, destacou.

A Inglaterra começou a Copa como favorita, mas também foi superada pela França no jogo valendo as Quartas de Final. Para Miguel, foi uma quebra de expectativas.

“Fiquei um pouco triste, porque minha esperança estava nela, eu estava sentindo que ela iria ganhar da França, foi uma sensação que eu tive, mas acabou que não deu muito certo, perdeu, mas isso é normal, quem sabe em 2026 eles não ganham?”, frisou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Dedicação e estudos

Mãe de João Miguel, a funcionária pública Quitéria Elias Pereira relatou que o filho sempre foi ligado ao esporte e começou na escolinha de futebol quando tinha 8 anos.

“Ele gosta muito, faz por prazer e diversão, não tem essa questão de que vai ser jogador ou não vai. Tem que estudar, essa é a condição para fazer a escolinha, que é um complemento da questão da educação dele. E tem o apoio da família”, disse.

Ela acredita que o desejo do filho é se tornar jogador de futebol, mas entende que ele ainda é muito jovem para decidir e por isso deve seguir priorizando os estudos, ao mesmo tempo em que se aprimora no esporte.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Eu acho que a vontade dele agora é se tornar jogador, mas lá na frente a gente não sabe. Joga bem é dedicado. É um menino estudioso, gosta de escrever, não só sobre futebol, tanto que ele fez um caderno de contos, com 8 a 9 anos, tudo bem articulado, bem escrito. Ele tem essa vontade de se tornar jogador, mas eu sempre digo para ele que tem que correr atrás e estudar, a prioridade são os estudos. Mas a gente apoia”, contou a mãe, revelando que em casa cada um torce para um time diferente: ‘Eu sou Bahia, o pai é São Paulo e ele é Flamengo’, sorriu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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