Com risco de atropelamento, moradores pedem faixa de pedestre para estudantes na Avenida Iguatemi

As aulas na rede municipal retornaram há uma semana iniciando o ano letivo de mais de 50 mil estudantes de Feira de Santana. Na Escola Municipal Theódulo Bastos de Carvalho Júnior, precisamente localizada na Avenida Iguatemi, no bairro Mangabeira, os alunos já começaram os estudos com um problema para enfrentar: a falta de segurança para chegar à escola.

Segundo relatos, a escola está posicionada em uma via de grande movimentação que não possui sinalização, nem fiscalização, nem mesmo agentes de trânsito para acompanhar o tráfego nos horários de pico. Com a chegada e saída das crianças, o local se torna um perigo para elas.

Pensando nisso, a comunidade escolar solicitou a reportagem do Acorda Cidade para chamar atenção dos governantes e cobrar mais segurança no local.

“A via é muito movimentada, são duas mãos. Estão necessitando urgente de uma colocação de faixa de pedestre e uma sinaleira aqui em frente ao colégio. Aqui estudam muitas crianças. Tem risco de acidentes, já aconteceram também. O pessoal está solicitando às pessoas que trabalham e a prefeitura, se há possibilidade da colocação da faixa de pedestres e semáforo”, disse Arlindo Fadigas, porteiro da escola.

O mototaxista, Edielson Correia dos Santos, que trabalha há mais de 10 anos na Avenida Iguatemi, também falou ao Acorda Cidade. Ele confirmou que diariamente tem ocorrido acidentes na via, falta de segurança que tem assustado tanto a comunidade escolar quanto quem passa pelo local diariamente.

“O pessoal atravessa, o povo não respeita ninguém. Rola muito acidente aí, começaram as aulas e aí fica difícil para as crianças. Tem muitos condomínios também. Já presenciei vários acidentes”, disse o mototaxista.

Durante a entrevista, a reportagem do Acorda Cidade flagrou uma moradora tentando atravessar. Ela, que estava com três crianças de 3, 6 e 9 anos, chegou a ficar entre os carros, sem conseguir chegar ao outro lado.

“Aqui é difícil. Eles não param de jeito nenhum. Eu moro aqui no Florata, antes do Jardim Europa. Era para ter uma faixa, alguma coisa e a gente fica a mercê deles. Eles não param e a gente passa pelos carros andando”.