Feira de Santana

Com paternidade ausente na infância, manobrista tem sonho de conhecer pai

Segundo Anderson, nem nos registros de nascimento existe o nome do pai.

Manobrista
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Natural de Feira de Santana, o manobrista Anderson Gil do Nascimento Bastos, 35 anos, procurou a reportagem do Acorda Cidade para pedir ajuda.

Com a ausência da paternidade durante toda a vida, o sonho do feirense é encontrar o verdadeiro pai, que se chama José Raimundo Oliveira de Jesus.

Segundo ele, quando o pai descobriu que a mãe estava grávida, viajou para São Paulo e não mais retornou.

“Este é um sonho desde criança que eu tenho, sempre tive este desejo de conhecer meu pai, os familiares dele, mas nunca tive essa oportunidade. O nome da minha mãe é Telma Lima Bastos e o dele, José Raimundo Oliveira de Jesus. Eu já estive na empresa que ele trabalhou durante um período, a Cooperfeira, eles conseguiram até me fornecer algumas informações, me deram a foto que está na Carteira de Trabalho e o nome da mãe dele é Zenita Almeida de Oliveira e o pai Casemiro de Jesus. Minha mãe, infelizmente, não tem nenhuma informação, ela disse que era muito nova, tinha aproximadamente 19 anos e quando ela estava grávida, ele disse que iria para São Paulo fazer uma cirurgia e nunca mais voltou”, disse.

CPTS
Foto: Arquivo Pessoal

Ao Acorda Cidade, ele contou que já fez buscas na cidade de Riachão do Jacuípe, onde o pai nasceu, mas não obteve êxito.

“Quando eu estive lá na empresa que ele trabalhou, algumas pessoas disseram que o apelido dele era ‘Gago’, inclusive eu herdei isso dele, porque eu sou um pouco gago. Ele morava em Riachão do Jacuípe, é natural de lá, eu já estive até no Fórum Eleitoral, mas nenhuma informação foi passada porque não tenho provas que ele pode ser meu pai, porém pelas características que eu dei, a mulher que trabalha lá, disse que provavelmente ele esteja em São Paulo. Até nas emissoras de rádio eu procurei ajuda, mas não tive nenhuma resposta”, disse.

Segundo Anderson, nem nos registros de nascimento existe o nome do pai.

“Eu fui criado pelo meu tio Raimundo lá no bairro Jardim Acácia, fui criado por ele e por minha mãe. Ela depois teve outros filhos de um outro relacionamento, eu cresci, me casei e hoje estou com minha família, mas os meus documentos não constam o nome dele. Hoje minha mãe diz que pelas características, eu estou bem parecido com ele, é como estar me olhando e vendo ele, porém na época, ele usava bastante bigode, quando tinha seus 22, 23 anos. Eu tive uma vida muito difícil, uma infância sem o pai, mas com fé em Deus, eu vou encontrar o meu pai”, relatou.

Para ajudar Anderson, os números (75) 98861-3218 / 98170-7575 foram disponibilizados.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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