Conforme o esperado, o movimento do comércio no centro de Feira de Santana foi baixíssimo, com várias lojas fechadas e poucos consumidores, nesta quarta-feira, feriado de 15 de novembro, Dia da Proclamação da República.
O Acorda Cidade percorreu as principais vias do centro comercial e conversou com alguns trabalhadores.
Samuel Oliveira, gerente de uma loja de departamentos, destacou que o movimento estava fraco, mas expressou suas expectativas. “A gente entende que vai ter um fluxo pequeno, mas acredita que as vendas podem ser relativamente boas. A tendência é que haja menos pessoas no comércio por ser um feriado, e as pessoas aproveitam para ficar com a família. Aqui é uma loja grande, estamos nos aproximando da Black Friday, fim de ano também, a gente não está conseguindo alcançar o objetivo do ano passado ainda, mas a expectativa é que a gente consiga”, disse.
Aldo Dias Oliveira, dono de uma banca de verduras, não esperava movimento no feriado, mas preparou sua banca para o dia seguinte. “Não tem movimento não, é só arrumar a banca mesmo. Mas tem que arrumar a banca, né? Amanhã é o dia de faturar, amanhã a vendagem é boa. Hoje não apareceu nenhum cliente”, afirmou.
João Almeida Silva, conhecido como Almeida do Dog, que opera um carrinho de cachorro-quente, compartilhou suas experiências.
“Trabalho há oito anos. Comecei em 2015. Eu trabalhava de carteira assinada, depois veio aquela crise, e me dispersaram. Aí eu comprei o carrinho de cachorro-quente, e desde então este é o meu trabalho. Em qualquer feriado eu estou trabalhando na cidade. O comércio está praticamente todo fechado. Já fui em Feiraguai, e lá tem mais lojas abertas do que aqui, mas dá pra faturar. Tem feriado que eu faturo mais do que em um dia normal, até porque no dia normal eu não posso circular aqui no centro que a fiscalização não deixa, né, o Rapa. Só posso andar por alguns locais”, declarou.
O feriado, marcado por lojas fechadas e um fluxo menor de consumidores, reflete a tradição de muitas famílias aproveitarem a data para descansar ou viajar, impactando diretamente o movimento no comércio local.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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