Feira de Santana

Com liberação de eventos, bares e casas de shows se preparam para retomar festas

Para proprietário de bar e restaurante, decreto municipal que liberou eventos com até 500 pessoas trouxe sensação de alívio.

Laiane Cruz

Com a liberação dos eventos com número de 500 pessoas pela prefeitura de Feira de Santana, profissionais que atuam no seguimento de festas e casas de shows já começam a se organizar para a retomada já neste fim de semana, a exemplo do vereador Galeguinho SPA, que não abriu mão da carreira de músico e também é proprietário de três casas de eventos da cidade.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o vereador demonstrou apoio à liberação municipal e garantiu que irá seguir todos os protocolos de segurança exigidos no decreto. Ele já planeja retomar as atividades nos seus estabelecimentos a partir deste sábado (14).

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“A gente vai seguir todo o protocolo descrito no decreto, aferindo a temperatura, exigindo o cartão de vacinação das pessoas que tomaram pelo menos a primeira dose, para que futuramente não venha fechar tudo novamente. No próximo sábado, a gente pretende reabrir a casa, pois já tem praticamente dois anos que estou pagando o aluguel, honrando os compromissos e precisamos respirar um pouco, devido a esse tempo todo que ficou fechado.”

Ele destacou que só permaneceram no seguimento de festas durante a pandemia aqueles que estavam preparados financeiramente.

“Eu tenho três casas de shows na cidade e todo mês tenho que honrar os compromissos, são quase 20 mil reais só de aluguel. Muitos não aguentaram, desistiram do seguimento, a gente não esperava que iria acontecer a pandemia e só quem ficou com o seguimento foi quem estava preparado financeiramente”, disse Galeguinho SPA.

O vereador e músico disse ainda que pretende retomar as apresentações. Para ele, a prefeitura deve manter a fiscalização das casas de eventos a fim de garantir o número de pessoas limitado no decreto. “Eu acho que a prefeitura deveria colocar fiscais, porque eu vou ter esse controle, mas e as outras casas”, questionou.

O proprietário de um bar e restaurante, Franklin Macedo, abriu o empreendimento em outubro de 2020 e atualmente conta com 12 funcionários trabalhando. Segundo ele, o decreto municipal que liberou eventos com até 500 pessoas trouxe uma sensação de alívio.

“Os bares e restaurantes, em geral, foram tidos como os vilões da pandemia, mesmo aderindo a todos os protocolos. Estavam passando por dificuldades, devido ao horário reduzido. Acreditamos que nesse momento, com a flexibilização da quantidade de pessoas e horário, melhore para toda a categoria.”

Ele acredita que os proprietários dos estabelecimentos devem seguir as regras, já que continuará existindo a fiscalização por parte da prefeitura.

“Não cumprindo, só vai prejudicar o próprio seguimento. Às vezes, não é fácil conter os clientes, que por muitas vezes não entendem que têm que sair do local quando deu o horário. Na maioria das vezes estão alterados pela bebida alcoólica, mas nada que com jeito não possamos alinhar”, disse.

Franklin Macedo destacou que o bar e restaurante que possui tem capacidade limitada a 250 pessoas, com obrigatoriedade de mesas. “Prezamos pelas medidas sanitárias de forma rigorosa diante do cenário que nos encontramos, pois não podemos esquecer que a pandemia não acabou. São 12 famílias que se subsistem desse empreendimento, então com o fechamento temporário não tem como não termos sofrido prejuízos. Mas acreditamos no potencial do local, junto com a organização que agora implementamos, trazendo dessa forma ao cliente um ambiente seguro e confortável.”

 

Com informações do repórter Paulo José e da produtora Maylla Nunes do Acorda Cidade. 

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