Laiane Cruz
Em virtude da pandemia, pelo segundo ano consecutivo, a confecção dos tapetes de Corpus Christi não pôde ser realizada no centro da cidade. No entanto, nesta quinta-feira (3), grupos pequenos de fiéis puderam se reunir nas paróquias das suas comunidades a fim de manter a tradição, ainda que de forma mais restrita.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
Na igreja Comunidade Santo Inácio de Loyola, no bairro da Queimadinha, cerca de 20 pessoas, divididas em grupos de três ou quatro, confeccionaram cerca de seis tapetes na manhã de hoje, antes da celebração da missa. A missa começou às 8h, após a conclusão da atividade.
O coordenador da igreja Vivaldo Nascimento de Jesus, contou em entrevista ao Acorda Cidade, que o grupo vinha organizando a confecção dos tapetes há cerca de um mês.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
“A pandemia não deixou a gente ir pra rua, pois era costume nosso confeccionar esses tapetes todos os anos lá na Igreja da Matriz. Mas com a pandemia, a gente não pôde fazer, então a Pastoral da Família, que é responsável pela confecção dos tapetes na Arquidiocese, resolveu se unir com outras pastorais da nossa comunidade e confeccionar os tapetes na área da igreja.”
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
A Paróquia de Todos os Santos é formada por cinco comunidades: a Santo Inácio de Loyola, a comunidade São Francisco de Assis, no Feira V, a Sagrado Coração de Jesus, no bairro São João, comunidade São João Batista, na Coronel José Pinto, também no bairro São João, e comunidade Nossa Senhora da Conceição, na Queimadinha.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
O editor aposentado Evandro Vaz, que trabalhou por muitos anos no Jornal Feira Hoje e Folha do Norte, revelou que há mais de 30 anos faz parte da comunidade Santo Inácio de Loyola e todos os anos, desde o início dos anos 90, participa da confecção dos tapetes, que era feita na Praça da Bandeira.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
“São vários detalhes, em alusão ao corpo de Cristo. São vários desenhos feitos a partir de materiais reciclados como pó de serra, borra de café, sal, fubá, folhas verdes, flores, materiais que no final dão um resultado muito bonito. Por conta da pandemia, a confecção ficou mais restrita. No centro da cidade participavam pessoas de todas as paróquias, a arquidiocese inteira, desde a Matriz, passando pela Avenida Senhor dos Passos. Aqui estamos com um grupo de vinte pessoas, aproximadamente, por conta da segurança, porque a coisa não está fácil no momento com a pandemia”, destacou.
Fotos: Ed Santos/ Acorda Cidade |
Na Igreja Santo Antônio dos Frades Capuchinhos os fiéis confeccionaram lindos tapetes antes da celebração da missa.
Foto: Gabriel Gonçalves/ Acorda Cidade
Na Catedral de Nossa Senhora Santana (Igreja Matriz), este ano os fiéis reinventaram a confecção de tapetes e ao invés de materiais como pó de café, serragem e fubá, utilizaram cartazes com mensagens.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade