Cine Cuca exibe musicais clássicos durante o mês da dança

O Cine Cuca 2025 apresenta programa especial para o mês da dança com filmes musicais em technicolor durante o mês de abril. O projeto exibe títulos clássicos do cinema mundial no Teatro Universitário do Cuca/Uefs. Em abril, as sessões são sempre às terças-feiras, a partir das 19h. A entrada é gratuita.

No dia 1º, o primeiro título da temporada será a comédia dramática “French Cancan” (França/Itália, 1954, Dir. Jean Renoir). O filme conta a história da abertura do Moulin Rouge  e a repercussão que o cancan causou na sociedade parisiense, em especial à moralidade da época. O filme é dirigido pelo diretor francês Jean Renoir (“A Grande Ilusão”, “A Regra do Jogo”), filho do pintor impressionista Pierre-Auguste Renoir, que também teve a dança e a Belle Époque francesa como algumas de suas inspirações. Contando com números musicais de artistas como Édith Piaf e sequências de dança de tirar o fôlego, French Cancan é uma ode à arte e à performance.

Já no dia 8, será exibido o musical “Sinfonia de Paris” (An American in Paris. EUA, 1951, Dir. Vincente Minnelli). A obra traz o personagem título de Gene Kelly (“Cantando na Chuva”, “Duas Garotas Românticas”) que, tentando fazer a vida como um pintor em Paris, se apaixona por uma francesa vivida por Leslie Caron (“Gigi”). Cheio de sequências de balé e sapateado marcantes e cores espetaculares, esse clássico em technicolor varreu o Oscar de 1952 e garantiu um lugar na história do cinema musical.

Fechando a temporada de abril, no dia 15, será apresentado o musical fantástico “Os Contos de Hoffmann” (The Tales of Hoffmann. Reino Unido, 1951, Dir. Michael Powell & Emeric Pressburger). Os mesmos diretores de “Os Sapatinhos Vermelhos” trazem outro filme centrado no balé, desta vez inspirado na ópera de mesmo nome do francês Jacques Offenbach. Na história, cada conto segue diferentes amores do trágico Hoffmann, conduzidos por dançarinos em meio de cenários espetaculares montados num palco. A artificialidade primorosa deste filme inspirou cineastas como Martin Scorsese, que supervisionou a recente restauração da obra.

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