As fortes chuvas do último sábado (17) causaram prejuízos em diversas regiões de Feira de Santana, como aconteceu na Rua Monsenhor Moisés Gonçalves do Couto, no bairro Campo Limpo. O comerciante Alexandre Aragão trabalha em uma loja de rações que foi bastante afetada pelos alagamentos.
Ao Acorda Cidade, ele contou como a via, no cruzamento com a Rua Bertolina Carneiro, alagou rapidamente.
“É um prejuízo constante isso aqui, é uma rua principal. Quem passa não vê, não entende nada, porque quando passa chovendo, tem que passar de barco. É um absurdo isso aqui. A água vem do George, do início do Campo Limpo, vem de toda a região, faz uma onda e se acumula aqui na porta. É uma coisa corriqueira já. Há muitos anos isso acontece e ninguém toma uma providência”, declarou.
Apesar da rua ter a rede de esgoto, Alexandre afirma que o sistema não tem suportado o volume de água com as chuvas intensas. Ele contou sobre uma das soluções que os moradores tomaram para amenizar a situação.
“O que a gente não entende é isso, que tem uma rede de esgoto muito boa, mas não suporta a quantidade de água que vem. Muito grande, muito grande a vazão. A gente teve que fazer válvula de escape para poder a água escoar mais rápido, mas só o que a gente fez não adianta não”.
Ainda segundo o comerciante, a água demora a escoar, o que deixa todos os moradores da região em alerta. Tanto porque pode chover novamente e causar mais alagamentos, quanto em relação à dificuldade de ir e vir.
“Fica por conta própria, fica lama quase uma semana, a gente tirando, limpando a gente mesmo com o trabalho braçal, nada de prefeitura ajudar”, disse.
Segundo Alexandre, há mais de 30 anos que nenhuma autoridade toma uma providência e, sempre que chove forte, os alagamentos ocorrem. Casas e comércios são tomados pela água. Sabendo bem do problema, eles tentam amenizar os prejuízos do jeito que podem.
“Toda vez que chove, a gente já fica preocupado e tentando amenizar o prejuízo. Todas as casas tomam prejuízo”.
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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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