Com a forte chuva registrada na quarta-feira (20), em Feira de Santana, diversas ruas e residências dos bairros Sobradinho e Jardim Cruzeiro, ficaram alagadas. Uma delas, foi a casa de Joabson Ferreira, localizada na Rua Vitória da Conquista, no bairro Sobradinho.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Joabson contou que teve prejuízos financeiros, já que a água atingiu móveis e eletros.
“Invadiu tudo, causando prejuízo e danos aqui na minha casa. Molhou tudo, os móveis, os eletros. E quando eu cheguei do trabalho, foi que eu vi os danos aqui. Não tinha ninguém em casa. Eu estava no trabalho e aí quando eu retornei, vi a bagunça que a água causou. A água subiu demais, deu para ver pela parede. E o pior, é que ainda tem um pouco de água”, relatou.
Já na rua Andaraí, no bairro Jardim Cruzeiro, a água também invadiu a casa da Dona Geninha, que estava acompanhada e conseguiu retirar a água antes que houvesse um prejuízo maior. Em conversa com o Acorda Cidade, ela explicou que a invasão surgiu devido a um problema na rede de esgoto.
“Estou aqui nessa casa desde 1978. A rede de água que sai do quintal é a mesma, nunca foi mudada. É o mesmo esgoto dessa época toda. Já tinham até me avisado pra ter cuidado, já que quando viesse uma chuva forte, iria dar prejuízo, porque a caixa do esgoto, da água que vai para a rua, não ia suportar. E foi realmente o que aconteceu ontem à tarde aqui em casa. Graças a Deus, que ontem aqui na minha casa, tinha 8 mulheres, a casa das 8 mulheres. E todo mundo ajudou com balde, com tudo. A água invadiu a sala, cozinha”, contou.
Dona Geninha ainda aproveitou para fazer um apelo as autoridades, devido aos transtornos que tem passado por conta da obra de duplicação na Avenida Eduardo Fores da Mota, principalmente, com o período chuvoso.
“Eu peço, para quem é o engenheiro dessa obra grande, que esse defeito deve estar lá na pista, porque eu não sei como foi que eles fizeram. Onde é que eles estão jogando a água? Precisa rever isso aí. Quer dizer, se eu não estivesse em casa ou se eu estivesse sozinha com a moça que cuida da minha mãe, eu e uma pessoa sozinha, minha mãe acamada, como é que seria? Quem iria pagar os prejuízos da minha casa? Ninguém, não é? Ninguém iria pagar. Mas não perdeu nada não, Graças a Deus, porque tínhamos oito mulheres aqui dentro de casa. Então, eu peço às autoridades que revejam isso aí, os engenheiros, onde foi que eles jogaram a água. Essa água daqui da Andaraí, está indo para onde?”, questionou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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