Feira de Santana

Chefe de educação ambiental alerta sobre caramujos e animais exóticos em Feira de Santana

Na segunda-feira (21), a Semmam através do Departamento de Educação Ambiental, após receber denúncias realizou uma visita nas Ruas Jandaia e Atlético no bairro Parque Ipê.

Ney Silva

O chefe de educação ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), João Dias, informou que o caramujo africano é um animal exótico e que constantemente recebe reclamações de pessoas da comunidade para captura desse e outros animais que não são da nossa fauna.

Atendendo reclamações de moradores do bairro Parque Ipê, uma equipe da Semmam foi verificar a existência de caramujos.

"Aqui em Feira de Santana as reclamações que recebemos apontam a existência de tucanos no distrito de Humildes, faisão no bairro Cidade Nova, o peixe jaguar, que é da América Central, no Rio Tocós e em alguns afluentes do Rio Jacuípe. Esse peixe trás muita preocupação", disse João Dias.

Ele cita também a existência de árvores como o Neem que veio da Índia e o Ficus. Essa última, segundo João Dias, causa vários problemas, principalmente em construções.

No caso dos caramujos, João Dias informou que esses animais estão infestando alguns bairros. "Queremos chamar a atenção das pessoas que de forma nenhuma soltem animais exóticos no meio ambiente sem autorização dos órgãos públicos. Se fazem necessários estudos para que esses animais sejam soltos", esclarece.

Sobre o tucano, João Dias informou que esse pássaro destrói os ovos e os filhotes de outros pássaros, o mesmo que acontece com o faisão. Já o peixe jaguar, ele ataca os peixes nativos e pode até atacar pessoas se tiver choco.

Outra situação relatada pelo chefe de educação ambiental são as abelhas exógenas trazidas de outros locais do mundo, como as abelhas italianas e as africanas.

Foto: Divulgação/Semmam

Na segunda-feira (21), a Semmam através do Departamento de Educação Ambiental, após receber denúncias realizou uma visita nas Ruas Jandaia e Atlético no bairro Parque Ipê.

A situação deixou os moradores locais bastantes preocupados. A partir de agora, a Semmam vai avaliar quais serão as medidas cabíveis a serem adotadas.

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