Pesquisa de preço

Cesta básica em Feira de Santana registra aumento no mês de agosto

O levantamento de preços foi feito por professores e alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que trabalham no Programa Conhecendo a Economia Feirense.

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A cesta básica de Feira de Santana registrou o valor de R$ 373,61. O valor, encontrado pelos professores e alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que trabalham no Programa Conhecendo a Economia Feirense: Custo da Cesta Básica e Indicadores Socioeconômicos, foi 0,84% maior que o observado no mês anterior. Essa elevação interrompe o ritmo de queda verificado nos últimos três meses.

Considerando os preços médios dos 12 produtos alimentares pesquisados (açúcar, arroz, banana-da-prata, café, carne, farinha de mandioca, feijão, leite, manteiga, pão, óleo e tomate) e comparando-os aos preços levantados em julho, constata-se que as maiores altas foram do óleo de soja, do arroz e da carne, que registraram elevações de, respectivamente, 12,17%; 6,68% e 4,59%. Outros produtos que também apresentaram preços médios maiores foram a banana (3,69%), o leite (3,24%), e manteiga (0,74%). Já os demais produtos que compõe a cesta (açúcar, café, farinha de mandioca, feião e tomate) apresentaram queda nos preços médios, com destaque para o feijão ( -7,03%) e o tomate (-5,03%).

O custo dos três produtos básicos que compõem o almoço do cidadão feirense, arroz, feijão e carne, foi responsável por 40,58% do valor da cesta básica de agosto. Já os quatros itens costumeiramente presentes na mesa do café da manhã, pão, manteiga, café e leite, responderam por 31,23% da mesma cesta. Juntas as duas refeições representaram, em agosto, 71,81% do valor total da cesta, pouco acima ao constatado em julho (71,28%).

Em relação ao salário mínimo líquido de R$966,63 (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o valor bruto), o custo da cesta básica em Feira de Santana no mês de agosto representou um comprometimento de 38,65%. Em agosto do ano passado esse comprometimento foi de 34,03%. Para a aquisição da cesta, o trabalhador que recebe o salário mínimo, precisou despender cerca de 85 horas do seu tempo de trabalho.

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