Censo 2022: coordenador relata sobre coleta de dados em Feira de Santana

Na quarta-feira (28) foram divulgados os primeiros resultados de População e Domicílios do Censo Demográfico 2022 realizado pelo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Feira de Santana, de acordo com o censo, continua sendo a segunda maior cidade do estado da Bahia com 616.279 habitantes. O estado da Bahia possui 14.136.417 habitantes, sendo a quarta maior população do Brasil.

O município teve um crescimento 59.637 habitantes, número muito abaixo do esperado pela população, uma vez que o número permaneceu praticamente os mesmos entre 2010 e 2022. Analisando estes dados e atendendo a pedidos dos leitores, o Acorda Cidade buscou informações envolvendo o processo de apuração para saber se os recenseadores enfrentaram algum desafio e como está sendo considerado o resultado da coleta de dados na região.

O Coordenador de Área no Censo Demográfico em Feira de Santana, Thiago Pimentel, recordou que a coleta do Censo Demográfico começou em todo o Brasil em 1º de agosto de 2022, e que em Feira de Santana a coleta foi concluída por volta dos meses de março a abril de 2023.

“Nesse período terminamos de visitar os endereços e enviamos os dados para consolidação. A coleta para Feira de Santana transcorreu sem maiores dificuldades, nada que pudesse impactar significativamente a coleta. O grande entrave foi realmente a grande população de Feira, que são mais de 600 mil habitantes que foram recenseados em mais de 200 mil domicílios. E para fazer essa operação contamos com uma média de 600 trabalhadores só em Feira de Santana, entre recenseadores, supervisores, coordenadores”, pontuou.

Acesso às residências

Thiago Pimentel relatou ao Acorda Cidade que os recenseadores observaram dificuldades para entrar em alguns condomínios, dentre outras resistências, mas nada muito considerável.

“Tivemos dificuldade em entrar em alguns condomínios, tivemos que convencer síndico a fazer a liberação. Em outros domicílios houve resistências, algumas recusas, mas nada muito considerável a nível de números. No entanto, foram situações desagradáveis para os trabalhadores. Para gente conseguir desfazer uma recusa, às vezes é preciso ir três, quatro, cinco vezes no mesmo endereço“, contou.