Rachel Pinto
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana está trazendo para a cidade o Feirão Nacional do SPC para renegociação de dívidas e para que consumidores possam tirar o nome do vermelho. O Feirão online começou no dia 21 de novembro e segue até o dia 23 de dezembro e há também o Feirão Presencial que acontece de 03 a 06 de dezembro.
O diretor da CDL , Roberto Lima, informou que através da alternativa online do feirão, os consumidores podem renegociar suas dívidas diretamente pelo site do SPC Brasil: www.spcbrasil.org.br/feirao. Já com a opção presencial, o consumidor deve ir até ao SPC, na Praça da Matriz, com documento de identidade e fazer a sua renegociação.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“O objetivo do Feirão Nacional SPC é justamente resgatar aquele consumidor que está fora do mercado de consumo, ou seja, ele tem alguma pendência, se o nome dele consta na lista do SPC, tem a oportunidade de regularizar. As pessoas deixam de honrar os compromissos devido a acontecimentos que surgem e acontecem com qualquer trabalhador O grande objetivo desse feirão é resgatar esse consumidor, para que ele possa exercer a sua cidadania, ou seja, o seu crédito e que ele possa entrar em qualquer loja para fazer qualquer transação financeira ou comercial e tenha o seu crédito”, explicou.
Roberto disse ao Acorda Cidade que a situação de inadimplência dos consumidores não é boa nem para os lojistas, nem para o consumidor e para a economia. De acordo com ele, quando uma pessoa deixa de ter crédito prejudica a economia local, estadual e nacional.
O diretor da CDL frisou que o Feirão Nacional do SPC está dando alguns incentivos para que os consumidores quitem as duas dívidas, alguns descontos que chegam até 100% do valor dos débitos.
Na opinião dele, a iniciativa vem em um momento oportuno, o período de fim de ano, onde muitas pessoas gostam de presentear e adquirir itens novos como roupas e sapatos.
“O feirão é estrategicamente pensado para acontecer nesse período porque a partir do dia 20 de novembro, é liberada a primeira parcela do décimo terceiro. Há dados estatísticos de que essa primeira parcela é destinada principalmente para saldar alguma dívida, as pessoas tentam recuperar o seu nome, para que ele possam recuperar o crédito e voltem a comprar nesse período das festas natalinas”, declarou.
Prescrição da dívida
Roberto informou que o consumidor que tem o nome registrado em algum banco de dados de restrição ao crédito, após cinco anos, tem a dívida prescrita. O nome da pessoa sai do cadastro de devedores, mas continua na empresa onde foi registrada a dívida.
Ele alertou para as pessoas que emprestam o nome o crédito a terceiros e que esses terceiros não honram os compromissos. Segundo ele, essa situação é muito comum e um forte motivo que traz restrição ao crédito a muitos brasileiros.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade