Casal faz campanha para pagar dívida de hospital após filho contrair doença que afeta o movimento das pernas

Após apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, vômito e fraqueza muscular, a ponto de perder os movimentos das pernas, o garoto Enzo Samuel Paixão Mercês, de apenas 7 anos, foi diagnosticado com uma doença rara chamada Miosite, uma inflamação que pode afetar os músculos, órgãos, causando dor, fraqueza e dificuldade para realizar movimentos.

De acordo com a mãe de Enzo, a dona de casa Estéfane Mercês dos Santos, no dia 2 de março o garoto começou a apresentar os primeiros sinais da doença. Sem saber do que se tratava, ela e o esposo levaram o filho para o Hospital Estadual da Criança, porém lá não recebeu atendimento, pois o caso não foi considerado grave, e foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

“Os sintomas começaram com dor de cabeça, febre e vômito. Quando ele começou com os primeiros sintomas, levamos para o Hospital Estadual da Criança (HEC), mas não atenderam, porque disseram que a febre teria que estar acima de 39. Eles encaminharam para a UPA do Clériston, que fez o atendimento, porém só passaram Dipirona e Plasil e mandaram para casa. Na sexta-feira (3), ele acordou ainda pior, então eu levei na UPA da Mangabeira, chegando lá o médico passou um exame de sangue, e novamente dipirona e Plasil, e mandou para casa. No sábado, ele reagiu um pouco. No domingo (5), acordou sem conseguir andar. Como a gente já tinha ido ao HEC e não atendeu, levamos para uma clínica particular e ele ficou três dias internado. Depois a gente conseguiu a regulação para o HEC”, relatou Estéfane Mercês.

Segundo ela, a miosite afetou o fígado e os músculos das pernas de Enzo, que fez com ele não conseguisse andar. Devido ao tratamento na cliníca pediátrica particular, a família acumulou uma dívida de R$ 6 mil pelos dias que o filho ficou internado.

Diante das dificuldades financeiras enfrentadas, os pais de Enzo, juntamente com amigos e pessoas conhecidas da comunidade, iniciaram uma campanha de arrecadação nas redes sociais, a fim de quitar a dívida contraída no hospital.