Feira de Santana

Camelôs do Shopping Popular querem conversar com o prefeito e  protocolam ofício

Os comerciantes protocolaram ofícios individuais em busca de uma audiência com Colbert Martins Filho.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Vários permissionários que trabalham no Shopping Popular Cidade das Compras em Feira de Santana, protocolaram nesta segunda-feira (20), individualmente, ofícios solicitando uma audiência com o prefeito Colbert Martins da Silva, pedindo que ele se reúna com o grupo e possa discutir soluções sobre a geração de renda através do empreendimento.

Segundo os camelôs, estão pagando a taxa mínima de condomínio, mas a partir do mês de junho devem pagar o aluguel que corresponde em média a R$600 referente a cinco metros quadrados em cada boxe. Eles alegam que com a falta de clientes no local e sem realizar as vendas, ficará impossível honrar com este compromisso.

Gilmara da Silva Santana que trabalha no Shopping Popular confirmou a situação e pediu encarecidamente que o prefeito olhe para a categoria.

“Não temos condições de pagar esse valor, estamos empurrando com a barriga, pagando a taxa mínima. O prefeito não quer atender os camelôs, por isso estamos pedindo uma audiência para falar da nossa situação”, comentou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Roberto Oliveira, que comercializa produtos eletrônicos, afirmou que é preciso que a prefeitura tome uma decisão em relação aos comerciantes, pois está difícil sobreviver com as vendas realizadas no Shopping Popular.

“Não vendemos e nenhum de nós vai conseguir pagar esse valor do aluguel”, acrescentou.

Outra comerciante do Shopping Popular, Madalena Santos, relatou ao Acorda Cidade, que o movimento na última semana no local está até melhor, diante do período junino, mas a venda de dois, três dias não tem como contemplar as despesas de um mês inteiro. Além disso, de acordo com ela, o fluxo de pessoas e de vendas nem se compara com o que existe na Avenida Senhor dos Passos e Calçadão da Sales Barbosa.

“No último sábado até vendemos bem, mas não é o suficiente para pagar um aluguel de R$600. Nos outros dias o movimento é muito fraco”, lamentou.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

A reportagem do Acorda Cidade tenta contato com a Secretaria Municipal de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico para mais esclarecimentos sobre o assunto.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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