Feira de Santana

Câmara Municipal pede ao prefeito informações sobre contratos do Shopping Popular

O presidente da Câmara Municipal ressaltou a importância do empreendimento para o desenvolvimento da cidade e comentou sobre os preços dos boxes.

Andrea Trindade

A Câmara Municipal de Feira de Santana, por meio do Requerimento de nº 160/2019, de autoria do vereador José Carneiro (PSDB), presidente da Casa, solicitou ao prefeito Colbert Martins da Silva Filho informações sobre o Shopping Popular de Feira de Santana. O requerimento foi aprovado durante a sessão desta terça-feira (3), em votação única e por unanimidade, com abstenção do vereador Cadmiel Pereira (PSC).

Ao Acorda Cidade o presidente da Câmara informou que o documento pede uma cópia do contrato entre a prefeitura e a empresa responsável pelo empreendimento e a minuta do contrato da Parceria Público-Privada (PPP) e os camelôs.

“Nós apresentamos um requerimento pedindo, primeiro a cópia do contrato entre a prefeitura e a empresa que vai operar o Shopping Popular, por que isso? Pois ouvimos todos os dias, na imprensa, camelôs questionando artigos do contrato e a gente precisa estar com ele na mão, exatamente, para dirimir todas as dúvidas. Queremos também a minuta do contrato da PPP dos camelôs, importante isso. Eu estou perguntando no requerimento, por exemplo, se existe possibilidade de eles utilizarem um estacionamento como um comércio, ou seja, cobrar o estacionamento do shopping popular no futuro”, informou.
O vereador informou ainda que no documento ele questiona qual a composição do comitê de gestor do condomínio que, na opinião dele, não deve ser formado apenas por pessoas da empresa e pessoas da prefeitura. Deve ser misto.

“Quantas lojas além das 1.800? A gente já sabe, mas é importante que a gente tenha documentado, como serão acrescidas mais 1.200 lojas, e por último, eu pergunto se essas 1.200 lojas que estão sendo vendidas. Acredito que vão arrecadar em torno de 70 milhões de reais, quanto por cento, eles irão passar para a prefeitura? Isso é uma PPP, a prefeitura tem que ter um percentual não pode simplesmente permitir que os responsáveis pelo consórcio vendam essas lojas e botem no bolso da empresa esses valores. Eu acho que a prefeitura tem que ter uma parcela, um percentual”, afirmou.

O presidente da Câmara municipal ressaltou a importância do empreendimento para o desenvolvimento da cidade e comentou sobre os preços dos boxes.

“O Shopping Popular para mim é um grande empreendimento. Nós vamos resolver um dos problemas crônicos que ao longo dos anos Feira de Santana tem vivido. A gente não pode deixar de reconhecer a grande obra que será o shopping popular, mas também não podemos deixar de ouvir os representantes dos camelôs, para consequentemente tentar de alguma forma minimizar os problemas que podem ser enfrentados por eles. O camelô hoje tem uma loja pequena no centro da cidade de 1,5m – se ele vai para um de 5m, a tendência natural é ele pagar mais caro. Se ele escolher uma loja de 1,5m, ele vai pagar 120 reais, mas se ele pegar uma loja 5m, ele vai pagar muito mais”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
 

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