Feira de Santana

Câmara Municipal adia votação do reajuste de servidores para esta quarta-feira (27)

Eremita Mota, presidente da Câmara, destacou que não houve justificativa plausível para o cancelamento da votação nesta terça.

Eremita Mota ft paulo josé acorda cidade-
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A Câmara Municipal de Feira de Santana adiou para amanhã (27) a segunda votação sobre o reajuste dos servidores da saúde e da educação. A decisão foi tomada durante a sessão desta terça-feira (26), após vereadores da bancada esvaziarem a reunião, gerando falta de quórum, consequentemente, no cancelamento do pleito nesta manhã. 

Ao Acorda Cidade, Eremita Mota, presidente da Câmara, destacou que não houve justificativa plausível para o cancelamento da votação nesta terça e que espera, nesta quarta, que não haja ‘boicote’ durante a sessão.  

“Ele [vereador José Carneiro] fez com que a bancada toda se retirasse da sessão. Mas nós provamos através do artigo 197, parágrafos 6º e 7º do regimento, que projetos dessa natureza contivessem pauta, colando com essa lei eleitoral, nós não pudemos adiar de pautar os projetos. Foi lido aqui por mim, nós fizemos a primeira votação, eles tomaram um susto. Como iria ter a segunda votação, porque eu convoquei extraordinariamente as sessões até que votasse a segunda, a bancada preferiu se afastar, se retirar do plenário para não ter a votação. Ficamos só com oito vereadores e não deu para tocar a segunda votação”, relatou. 

Segundo a presidente, não houve justificativa para o líder do governo na Câmara, José Carneiro Rocha, solicitar o adiamento da votação.  

“Ele não deu nenhuma justificativa, chegou aqui na mesa, muitos vereadores ouviram ele dizer, eu sinceramente vou dizer a vocês, ó presidente, eu não queria fazer isso. Mas eu fui obrigada a fazer”.

Ainda segundo Eremita, José Carneiro ressaltou diversas vezes que não queria cancelar a votação, mesmo assim, a fala dele foi motivo para implodir a sessão. 

“A gente questionou, mas ele não disse. Ele repetiu aqui várias vezes, eu não queria fazer isso. Eu olhei para o rosto dele, como se estivesse até um tanto arrependido da situação. Mas não posso falar por ele. Foi um semblante que li, que eu fiz a leitura. Eu expliquei que hoje seria a pauta dos servidores, que era justo que nós tivéssemos duas ou três sessões, o que fosse necessário para aprovarmos, já que a gente está nesse prazo que antecede a lei eleitoral, que o prefeito pode ficar se baseando nisso e não passar o aumento dos servidores. Discutimos também sobre o ponto facultativo de sexta-feira e, quando nós fazemos uma reunião dessa, também questionaram sobre a questão judicial do empréstimo”.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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