O início do ano letivo se aproxima e, com ele, a maratona das famílias em busca de materiais escolares a preços acessíveis. Livrarias e papelarias de Feira de Santana estão com movimento intenso, enquanto pais e responsáveis pesquisam e planejam os gastos com listas escolares que, segundo muitos, estão mais caras em 2025.
O período de volta às aulas, em escolas particulares e públicas, que se inicia em fevereiro, deve intensificar ainda mais o fluxo nas lojas.
“É muita coisa, lápis, borracha, caderno, EVA, esses negócios. Os preços este ano estão todos caros. Preços bem altos, bem elevados, mais que o ano retrasado”, comenta Kauane de Sousa, que visitava uma livraria para comprar materiais para sua sobrinha do 3º ano do Ensino Fundamental.
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Além dos itens da lista, Kauane lembra que ainda há outros gastos envolvidos com a volta às aulas. “Ainda tem mochila, fardamento, sapato, isso tudo conta. No final, fica bem pesado”, avaliou.
Atenta, ela também destacou a importância de pesquisar. Já tem pais assustados com cadernos que podem custar até mais de R$ 100 e mochilas que passam dos R$ 200.
“Não pode comprar na primeira loja que entra. Às vezes está mais barato em uma, mais caro em outra, e a gente tem que comprar onde o bolso dá certo. As livrarias estão lotadas, mas vai lotar mais mês que vem”, explica.
Robson Brito, gerente de uma livraria no centro da cidade, relatou que o movimento começou logo na última semana de dezembro e deve continuar intenso até meados de fevereiro. Ao Acorda Cidade, ele destacou uma surpresa que tem deixado os comerciantes mais felizes.
“Um segmento que está vendendo muito é aquele personagem do Stitch. Mochila, lápis, caderno, lápis de cor, tudo dessa linha está vendendo assustadoramente, e que bom”, celebrou.
Sobre os preços, Robson explicou que as mercadorias já estavam em estoque desde agosto, o que evitou aumentos significativos. De olho na concorrência, ele reforçou que não houve elevação de preço, mas os produtos que estão sendo repostos com os fornecedores, esses sim podem sofrer reajustes.
Para atender à demanda, a livraria contratou 45 funcionários temporários, alguns com chances de efetivação. “Empregos temporários e aqueles que se destacam acabam ficando também”, pontua Robson.
Gildenice Senna também já estava em busca do material escolar da filha. Ela confirmou que este ano os preços estão mais elevados. Para isso, ela planejou os gastos para aliviar o orçamento.
“Vim pegar um caderno de 15 matérias, mochila, já é o suficiente. Com o livro, dá para chegar até o final do ano”, pontuou Gildenice, destacando o fato de sua filha estudar em escola pública, o que reduz os custos com livros didáticos.
Mesmo assim, os gastos extras acabam pesando no orçamento final do mês, ainda mais no início do ano. “Acaba ficando um pouco mais salgado no final do mês, porque tem livro, caderno, aí depois vem o sapato, a mochila, aí sempre vai ficando um pouquinho mais caro.”
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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