Fechada desde o final do ano de 2019, a Biblioteca Municipal Arnold Ferreira Silva pode voltar a ser utilizada pelo público de Feira de Santana, após mais de cinco anos. A expectativa, é que as obras sejam finalizadas entre os meses de março e abril deste ano de 2025.
A informação foi dada pelo diretor-presidente da Diretoria Executiva da Fundação Municipal de Tecnologia da Informação e Telecomunicações Egberto Tavares Costa, Antônio Carlos Coelho, durante uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (3).
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De acordo com o gestor, as obras foram paralisadas neste final de ano por conta do recesso feito pela construtora, mas o próprio prefeito, José Ronaldo de Carvalho, já visitou as dependências internas da biblioteca.
“A Biblioteca Arnold Silva está em plena obra, houve um recesso agora no final deste ano, a construtora costuma fazer, mas nós já pagamos quase R$ 500 mil naquela biblioteca. Hoje o prefeito visitou e recebeu a promessa da construtora, que entre março e abril, vai entregar a obra. Precisamos depois montar a biblioteca, porque ela foi totalmente desmontada, está funcionando em um acervo cultural, um prédio defronte à biblioteca, que é onde está de forma provisória”, afirmou.
Durante a coletiva de imprensa, Antônio Carlos Coelho também apontou alguns projetos que deixaram de ser realizados pela gestão passada, assim como o serviço de internet gratuita, que era disponibilizado para a população de Feira de Santana.
“Esta fundação foi criada pelo próprio José Ronaldo há 17 anos, com a finalidade de incentivar a cultura em Feira de Santana. Além de gerir a cultura, geria também um projeto chamado de Feira Digital, que posso dizer que foi destruído, não existe mais a internet gratuita para o povo. Não deram importância, nem atenção na recuperação das rádios de internet, nem contrataram empresas para dar manutenção. O que nós temos hoje aqui, é uma rede de 19km, que atende a toda a Prefeitura de Feira de Santana, mas os rádios que forneciam internet gratuita para a população nos bairros e nos distritos, isso acabou, destruíram”, afirmou.
De acordo com o diretor-presidente, cerca de 24 oficinas gratuitas eram disponibilizadas em Feira de Santana, atendendo cerca de 6 mil alunos matriculados.
“A Fundação mantinha o projeto chamado Arte de Viver, nós tínhamos 24 oficinas, cerca de 6 mil alunos matriculados até 2019, mas este projeto não foi reativado, era balé infantil, balé adulto, dança de salão, aula de violão, violino, teclado, pintura, dança afro, dança do ventre, nós até transferimos estas oficinas para as escolas nos bairros, mas isso tudo foi destruído”, lamentou.
Segundo Antônio Carlos Coelho, será necessário que um Projeto de Lei, seja encaminhado para Câmara Municipal de Vereadores, solicitando que as atividades culturais sejam devolvidas para a Fundação Egberto Tavares Costa.
“Nós vamos reativar o Projeto Arte de Viver no Centro de Cultura, nas praças dos bairros, nas escolas municipais, nas associações de bairros, proporcionando estas oficinas para o povo de Feira de Santana. A nossa grade cultural era composta pelo Projeto Arte de Viver, Festival Gospel, Festival Vozes da Terra, Teatro nos Bairros, e que no último ano que teve, nós conseguimos levar para os distritos também, mas o teatro amador morreu”.
Museu Parque do Saber
Ao Acorda Cidade, o diretor-presidente informou que a última gestão municipal não realizou as devidas manutenções no planetário e, cerca de três projetores foram danificados, o que custará para os cofres públicos, R$ 5 milhões para comprar novos equipamentos.
“Anualmente eu fazia a manutenção do planetário através de uma empresa de São Paulo, mas deixaram de fazer esta revisão. Resultado disso, é que nós temos três projetores queimados que custam 650 mil euros, em torno de R$ 5 milhões, foi o prejuízo que deram aqui na Fundação, já temos até o banco para financiar a compra desses aparelhos e voltar a funcionar. Entre os dias 23 e 24 de janeiro, o representante da empresa de manutenção vem até Feira de Santana para ter uma audiência com o prefeito José Ronaldo”, informou.
Além dos projetores, Antônio Carlos Coelho também citou que a central de ar-condicionado está com problema, por falta de manutenção.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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