Andrea Trindade
Este sábado, dia 2 de maio, foi mais um dia de longas filas nas agências bancárias da Caixa Econômica Federal, desde que o auxílio emergencial foi liberado. As agências funcionaram na manhã de hoje, exclusivamente para a tirar dúvidas de beneficiários nascidos de janeiro a outubro e fazer o pagamento dos que, nesse grupo, desejam receber o crédito em dinheiro. O banco também abriu suas agências no sábado passado com o mesmo propósito, porém foi mais tranquilo.
Por volta das 6h30 de hoje, o Acorda Cidade ouviu várias pessoas na fila de uma agência da Rua Aristides Novis, em Feira de Santana, elas disseram que saíram de casa muito cedo em busca do atendimento. A última pessoa da fila estava na Rua Comandante Almiro.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Assim como as longas filas as reclamações em torno do pagamento têm ocorrido em todo o país, e a principal delas é a dificuldade de usar o aplicativo, por conta do número alto de acessos simultâneos. Outra reclamação frequente é a demora do resultado da análise do benefício.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou em entrevista coletiva online, ontem (1º), que as filas são "inevitáveis", e que o não tem um plano para resolver a situação por completo.
“Não há nenhuma possibilidade de pagar 50 milhões de pessoas em três semanas e não existir fila. Isso não existe. Não vou prometer o que é impossível. O que faremos é mitigar filas, reduzir filas”, afirmou.
Por conta da pandemia de coronavírus, reforçamos a importância do uso de máscaras e o distanciamento entre as pessoas nas filas.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade