Por tempo indeterminado

Bancos de Feira entram em greve a partir desta quarta-feira

Todos os serviços bancários executados dentro das agências deverão ser suspensos e, de acordo com a lei de greve, somente serviços essenciais - que no caso dos bancários são as atividades com documentos de compensação - serão efetuados durante a paralisação.

Williany Brito

Em assembléia realizada na noite desta terça-feira (28), bancários de Feira de Santana rejeitaram a proposta de reajuste oferecido pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e decidiram paralisar as atividades a partir desta quarta-feira (29). O reajuste oferecido pela Febraban é de 4,29%, contra 11% reivindicado pela categoria. A greve é por tempo indeterminado e vale para bancos públicos e privados.  

Além do reajuste salarial, que chegaria ao valor de R$ 2.147 (piso Dieese), o Sindicato dos Bancários de Feira de Santana quer bancos funcionando das 8 às 18 horas. O aumento no número de funcionários e ampliação do horário de atendimento, para melhor servir a população, são outras exigências. A diminuição das taxas, tarifas e as metas abusivas de vendas foram destacadas pelo Sindicato como problemas a serem resolvidos.

Várias reuniões aconteceram na tentativa de negociação, mas sem sucesso. A última foi realizada no dia 12 deste mês. Segundo o Sindicato, a paralisação é a única arma que o trabalhador tem para contestar. Com isso, todos os serviços bancários executados dentro das agências deverão ser suspensos e, de acordo com a lei de greve, somente serviços essenciais – que no caso dos bancários são as atividades com documentos de compensação – serão efetuados durante a paralisação.  
 

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