Feira de Santana

Banco de leite que funcionava no Clériston Andrade mantém atendimento a mãe e bebês no HEC

A enfermeira destacou que o banco de leite tem papel fundamental na amamentação e nutrição de bebês prematuros e bebês que estão com dificuldade para sugar ou não podem fazer a sucção ao peito.

Acorda Cidade

O banco de leite que funcionava no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) agora está instalado no Hospital Estadual da Criança (HEC). A mudança ocorreu em função da transferência da maternidade para o HEC, segundo explicou a enfermeira Lizandra de Almeida, que é coordenadora do banco de leite.

“O banco de leite está funcionado no 6º andar do HEC de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, para atendimento ao público em geral, qualquer mulher que esteja precisando de apoio em relação a amamentação, esteja com alguma dificuldade para amamentar ou até que tenha uma produção excessiva de leite e queira fazer a doação, basta ir ao hospital. Antes funciona no HGCA e com a ida da maternidade para o HEC, o banco de leite foi também, por questões estruturais”, destacou.

A enfermeira destacou que o banco de leite tem papel fundamental na amamentação e nutrição de bebês prematuros e bebês que estão com dificuldade para sugar ou não podem fazer a sucção ao peito, nesse caso, segundo Lizandra de Almeida, as mães são estimuladas a fazer a doação no banco de leite para que o filho receba o leite via sonda ou via copinho, com o objetivo que cada mãe alimente o próprio filho.

Estoque de leite

A enfermeira Lizandra de Almeida informou que o banco de leite do HEC passa por dificuldades em relação ao estoque por ter poucas doadoras. Ela destaca que alguns mitos que surgem na nossa cultura, afastam algumas mães do ato da doação.

“Existem alguns mitos de que a doação vai fazer com que diminua a produção do leite ou o leite vai ficar fraco, também o mito de que a extração do leite é dolorosa, mas nós fazemos toda a orientação para esclarecer e afastar esses mitos. Infelizmente temos poucas doadoras e estamos precisando. Apelamos que as mulheres que já perceberam que tem uma produção grande de leite façam contato com o telefone 3602-0630 e peça a visita do banco de leite em casa para que a gente oriente sobre a doação”, destacou.

A coordenadora explicou que para a doação do leite é feita uma triagem, com análise dos exames de pré-natal, com o objetivo de avaliar, por exemplo, os exames sorológicos, pois o leite não pode ser colhido, caso exista algum tipo de contaminação. Os exames laboratoriais da mulher também serão analisados para saber se ela tem condições de ser doadora, pois caso esteja com anemia, não poderá doar o leite.

“Em casos da mulher estar anêmica, não podemos colher o leite para ser doado, porém essa mãe pode amamentar o filho tranquilamente”, frisou.

Doação de fracos

A enfermeira informou que atualmente o número de fracos é considerado bom no banco de leite do HEC, ainda assim ela solicitou que as mães que eram doadoras e que com o passar do tempo deixam de doar, que devolvam os frascos e também convidou as faculdades e instituições que queiram ajudar com a doação dos fracos, que precisam ser de vidro e com tampas plásticas.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
 

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