Câmara Municipal

Audiência pública discute possibilidades para investimentos no Lago Pedra do Cavalo

Para o secretário Wilson Falcão, a agricultura deve ser fortalecida através dos benefícios que o bacia pode trazer para a região.

câmara municipal discute investimento em pedra do cavalo ft Ney Silva acorda cidade2
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Na manhã desta quinta-feira (19), durante audiência pública realizada na Câmara Municipal de Feira de Santana, vereadores e membros da sociedade civil e outros integrantes do poder público discutiram sobre as possibilidades de investimento no Lago de Pedra do Cavalo, que abrange os Rios Paraguaçu e Jacuípe, que tocam 12 municípios da região. 

O secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico do município, Wilson Falcão, disse ao Acorda Cidade, que Feira de Santana pode se tornar uma grande produtora de hortifruti com os investimentos necessários. 

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Nós entendemos que o potencial de Feira, tanto ecológico quanto turístico com essa bacia que temos de Pedra do Cavalo é fantástico. O Paraguaçu está aí nos banhando, o Jacuípe, e nós estamos a fazer projetos para buscar recursos, facilitar e financiar para fazer disso aqui um grande produtor de frutas e verduras”, declarou. 

Para o secretário, o rendimento da produção no distrito de Jaguara, a exemplo de queijos, deve ser fortalecido através dos benefícios que a bacia pode trazer para a agricultura da região.

“Nós produzimos requeijão, queijo coalho e hoje não produz mais com a mesma quantidade, precisamos tentar lutar para desenvolver esses projetos para poder aumentar essa produção e termos aqui produtos de primeiríssima qualidade, como sempre teve. Há uma preocupação constante do prefeito em gerar renda e fazer com que os jovens pensem em ficar na zona rural para produzir, não é mais aquele jovem que a gente imaginava que ficava com a enxada na mão”, disse Wilson Falcão. 

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O vereador Jurandy Carvalho também esteve presente e falou sobre a discussão que aconteceu em torno das possibilidades turísticas do Rio Jacuípe. Durante a sessão, ele apresentou um vídeo mostrando as belezas e as mazelas do local. 

“Foi muito proveitoso, discutimos algumas questões importantes de Pedra do Cavalo. A gente mostrou com um vídeo que a gente fez, tanto a parte bonita, quanto a parte da poluição. Estamos aqui criando um grupo de discussão sobre a pesca, agricultura e o turismo no Lago de Pedra do Cavalo. Eu acho que Feira tem hoje, dos 100 km navegável do rio, a cidade tem 40 a 50 locais que precisamos explorar como a Igreja de Santa Luzia, que tem 367 anos, para o turismo religioso e passar a ser um santuário mais frequentado”, avaliou.  

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Além disso, o vereador apontou localidades, como fazendas que ficam às margens do rio, como possíveis pontos turísticos. 

“A questão da Fazenda Mergulho e a Amarela, fazer como local de lazer, o Recanto da Graça e outros locais lindos que a gente tem no município de Feira de Santana, que precisam ser explorados”, pontuou. 

Também participaram da audiência pública Márcio Pimentel, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e o secretário Sérgio Carneiro, que trouxeram informações sobre o lago.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

De acordo com Jurandy Carvalho, alguns municípios já estão se mobilizando para aproveitar os benefícios marítimos que a bacia pode proporcionar. 

“Santo Estevão saiu na frente de todo mundo, está fazendo um terminal turístico muito bonito na passagem entre a cidade e o Paraguaçu, então o município partiu na frente com alguns resorts, alguns hotéis , alguns investimentos turísticos. São Gonçalo já tem algumas coisas pequenas, como casas de aluguéis na beira do lago”, explicou. 

Além disso, ele acrescentou que Feira de Santana precisa cuidar da questão do lixo que chega através dos riachos, das estradas da região que dão acesso a igreja, que inclusive precisa de uma restauração especial, assim como o aprimoramento desses locais para transformá-los em belos pontos turísticos. 

Rio Jacuipe foto ascom câmara feira
Foto: Ascom/CMFS

Ele ainda explicou que o Recanto da Graça é um desses espaços que faz o encontro do Rio Jacuípe com o cavaco, onde se formam centenas de ilhas que é preciso explorar com responsabilidade ambiental. 

“Tem de 10 a 100 ilhas, tarefas de terra que precisam ser exploradas para o turismo ambiental, sustentável que não prejudique o rio, as pessoas e a outra questão é cuidar bem dos pescadores. É preciso ter um defeso no lago, ter gente que cuide bem do lago para que no futuro as nossas crianças, as pessoas que se envolvem o entorno do lago tenham uma estadia boa”, concluiu. 

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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