Feira de Santana

Atendimentos por violência contra a mulher aumentaram 45%

Dados foram registrados pela Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres.

Acorda Cidade

Em Feira de Santana, nos primeiros 45 dias do ano, foram registrados 50 novos atendimentos por violência contra a mulher no Centro de Referência Maria Quitéria (CRMQ), equipamento vinculado à Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de Feira.

O número é ainda maior se comparar os meses de junho a dezembro do ano passado, quando foram registrados 328 novos casos acompanhados, enquanto no mesmo período, em 2020, foram 225 – o que representa um aumento de 45%.

Outra dado importante apresentado pela pasta é o número de abrigamentos, que saltou de 10, durante o primeiro semestre do ano passado, para oito nos primeiros 45 dias deste ano.

Na avaliação da secretária da pasta, Gerusa Sampaio, a procura por ajuda é importante e os dados retratam a quebra do ciclo da violência.
“São mulheres que decidiram e tiveram a coragem de mudar a sua situação. Aqui elas recebem o acompanhamento necessário e todo o suporte para traçar uma nova trajetória”.
As mulheres em risco iminente de morte tem a garantia de proteção. O órgão dispõe de um serviço de abrigo, onde elas podem permanecer em um local seguro por até 180 dias, ou até a prisão ou deferimento da medida protetiva contra o agressor.

Outro serviço de permanência temporária para as mulheres em situação de violência é o programa Acolhe, que oferece hospedagem em uma rede de hotéis para quem não tem um lugar seguro. Neste caso, é para aquelas que não sofrem ameaças de morte ou perseguição, e podem ficar em até 15 dias.

“Nesse acolhimento elas têm toda assistência com acompanhamento psicossocial e pedagógico para ela e para os filhos [se tiver]. Vale destacar que elas têm total liberdade de decidir permanecer ou não no local”, destacou a chefe da Divisão da Promoção dos Direitos da Mulher, Josailma Ferreira.

Ainda de acordo com Josailma, a Secretaria da Mulher também visa a independência financeira “oferecendo meios para que elas consigam obter renda, sejam com cursos, treinamentos e capacitações”, destacou.

 

As informações são da Secretaria de Comunicação Social

 

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