Laiane Cruz
Foi realizada na manhã desta quinta-feira (12), na Câmara Municipal de Vereadores, uma palestra, promovida pela Associação das Pessoas com a Fibromialgia em Feira de Santana. O objetivo da ação foi chamar a atenção para a Conscientização, respeito e reconhecimento dos direitos no Dia Nacional da doença.
De acordo com a médica anestesiologista e da dor, Mayara Duarte, a fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores generalizadas, associadas a edemas articulares. A doença, segundo a especialista está sub diagnosticada, mas tem uma estimativa de 5% da população.
Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade
“A princípio a causa é desconhecida. O diagnóstico é basicamente clínico devido a isso. O paciente passa a ser portador de dor crônica, que passa dos três meses e nesse período a dor crônica a gente consegue controle das crises agudas, através do tratamento medicamentoso, de bloqueio, de acupuntura, infiltrações e a atividade física”, informou Mayara Duarte.
Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade
Ela informou que a doença pode aparecer em qualquer idade, porém é mais característica em mulheres entre 30 a 50 anos de idade.
“Os pacientes são portadores de alterações de ansiedade, depressão e insônia na maioria das vezes, o que atrapalha o tratamento, porque é um paciente que a gente precisa tratar com medicamentos, não deixar o paciente sonolento e ele tem que estar ativo para realizar as atividades físicas para sua reabilitação.”
Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade
Conforme Barbara Fontes, presidente da Associação das Pessoas que tem Fibromialgia, os pacientes que sofrem o problema na cidade não são priorizados pelo município.
“Não nos respeitam como pessoas de fibromialgia, temos tratamentos negados, não temos hoje um reumatologista em Feira de Santana pelo SUS, que atenda toda a população de Feira de Santana de fibromialgia. Isso não existe. É o profissional mais caro, que tem a especialidade mais cara, que fecha o diagnóstico importante para fibromialgia. Hoje estamos com a média de 130 associados, mas é um número indefinido porque todos os dias tem pessoas que nos descobrem, por não ter tanta visibilidade, pessoas ainda que não têm o conhecimento”, destacou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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