Feira de Santana

Associação dos Músicos reclama de perseguição contra a categoria durante fiscalização da prefeitura

De acordo com Francimar Santos, presidente da entidade, a prefeitura liberou a presença de até quatro músicos no palco, porém, segundo ele, está existindo uma perseguição à categoria.

Laiane Cruz

A Associação dos Músicos de Feira de Santana informou que pretende acionar a prefeitura de Feira de Santana, através do Ministério Público, após denúncias contra o modo como vem sendo realizada a fiscalização a bares e restaurantes nos finais de semana.

De acordo com Francimar Santos, presidente da entidade, a prefeitura liberou a presença de até quatro músicos no palco, porém, segundo ele, está existindo uma perseguição à categoria.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Faz dias que os músicos de Feira de Santana, dono de bares, todos que fazem parte do entretenimento de Feira de Santana, estão entrando em contato com a Associação dos Músicos pedindo ações para defender a classe em geral. Desde quando se liberou no decreto que quatro músicos se apresentassem em cima do palco, eles não estão fazendo aglomeração. Todos os músicos estão há dois anos sofrendo com a pandemia, sem conseguir sobreviver através da arte. E agora que vem a liberação pra que a gente voltasse com nossas atividades vem esse tipo de perseguição”, afirmou Francimar Santos.

Ele informou que os músicos estão temerosos de se apresentar por conta da fiscalização. “Porque o músico quando está se apresentando nos bares, a fiscalização chega de um jeito como se fosse um criminoso que estivesse se apresentando, já chega levando o som, sem uma notificação, não tem um documento comprovando que houve uma denúncia e acaba tendo um tipo de abordagem que vem prejudicando desde que se liberou. Os músicos estão preocupados em ir tocar. As medidas que foram tomadas fez com que o músico tomasse a posição de se resguardar. Estamos fazendo tudo direito”, reclamou.

Francimar Santos disse ainda que antes de entrar com a ação no MP, pretende entrar em um acordo com a prefeitura.

“Antes da gente entrar contra a prefeitura, vamos procurar a secretaria de Meio Ambiente para que a gente venha fazer um estudo do que está acontecendo, para saber quantos bares foram notificados, quantos músicos estavam se apresentando no momento da notificação. O intuito da gente é que o governo tenha o bom senso, porque dois anos se passaram e a prefeitura não ajudou em nada.”

O Acorda Cidade entrou em contato com a Fiscalização Preventiva Integrada e aguarda retorno.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade. 

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