Laiane Cruz
O presidente da Associação da Guarda Municipal de Feira de Santana, Israel Santana, usou a tribuna livre da Câmara de Vereadores, na manhã desta terça-feira (3), para cobrar do governo municipal melhores salários e a reformulação do plano de carreira da categoria.
“O município não está cumprindo com nossos direitos. Hoje a guarda municipal recebe aquém do que deveria receber, prestando um serviço de grande utilidade no município. Na atual conjuntura que existe em Feira de Santana, com relação à pandemia, onde a guarda municipal é uma força que está à frente do combate, fazendo o município cumprir os seus decretos e ganha apenas R$ 1.387”, afirmou Israel Santana.
O presidente da associação comparou ainda o atual salário da Guarda Municipal de Feira com o que a categoria recebe em outros municípios.
“Comparado com as guardas municipais da região, Feira de Santana está pagando um salário de miséria, salário de fome ao guarda municipal. Berimbau ali, que é Conceição do Jacuípe está pagando R$ 3.997 ao guarda municipal. Como é que Feira de Santana com o PIB de mais de 1 bilhão de reais está pagando apenas R$ 1.387 inicial? Isso não existe, sendo que eles estão descumprindo o edital do concurso que eles fizeram para esses novos guardas, em fevereiro do ano passado”, declarou.
Plano de carreira
Israel Santana destacou ainda que a defasagem salarial dos guardas municipais em Feira se dá também por conta da não reformulação do Plano de Carreira da categoria.
“A gente tem quatro anos sem uma mudança de referência. Foi feito um evento pelo município há dois anos, onde dizia que iria mudar essa referência do plano de carreira. Foi feito o evento na prefeitura no paço municipal, onde 86 guardas municipais teriam essas promoções publicadas e não foram até hoje. Então nós precisamos dessa mudança de referência, para que o nosso salário venha a mudar. As promoções são necessárias e por isso estou aqui nessa Casa pedindo que os vereadores nos ajudem, fazendo com que o prefeito se sensibilize com a situação e venha a dar nossos direitos”, protestou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.