Rachel Pinto
A pandemia da covid-19 alterou muitos aspectos da vida em sociedade, inclusive as celebrações religiosas de todo o mundo. A celebração de Corpus Christi nesta quinta-feira (11), não teve os tradicionais tapetes que enfeitam as ruas e avenidas das cidades e trazem desenhos religiosos que expressam a fé e o amor de Cristo.
Em Feira de Santana, algumas igrejas tiveram programações internas de adoração ao Santíssimo e ao invés de tapetes coloridos com serragem, areia, farinha, fubá, pó de café e flores, apresentaram tapetes com fotos dos fiéis, como foi o caso da Catedral de Santana.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade (Arquivo)
O arcebispo Dom Zanoni ressaltou sobre a importância da data que celebra o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo. Ele disse que é importante dar graças e louvores ao santíssimo e digníssimo sacramento e na crença de que Jesus está entre as pessoas.
O arcebispo ressaltou que o Senhor não abandona os seus filhos e neste período de pandemia as pessoas devem se empenhar seriamente em cuidar e defender a vida.
“Vidas humanas importam. A glória de Deus é o homem vivo, assim nos ensina a igreja. A solenidade do Corpus Christi esse ano se apresenta de maneira nova. Não iremos às ruas, não faremos procissões , carretas. Ficaremos em casa, cuidaremos de tocar as chagas de Cristo, suas dores e sofrimentos”, comentou.
Foto: Grupo Caminhada Catedral
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