Feira de Santana

Após vídeos de alagamentos, comissão formada por vereadores visita shopping popular

Na tarde de ontem (4) durante a chuva os camelôs gravaram vídeo de alagamentos no local, lamentando a situação.

Andrea Trindade

O vereador Luís da Feira convocou, nesta quarta-feira (5), uma comissão para visitar o Shopping Popular Cidades das Compras, que embora esteja prestes a ser inaugurado, segundo os camelôs ainda precisa de ajustes. Na tarde de ontem (4) durante a chuva eles gravaram vídeos de alagamentos no local e lamentaram a situação. Entrava água, principalmente pelo teto.

“Vários camelôs da nossa cidade de Feira de Santana ligaram para mim e mandaram vídeos da situação do Shopping Popular. Lá quando chove vira um rio. Não está finalizado, não está pintado, colocaram umas lonas do lado e a ventania vai arrancar e jogar do outro lado. É uma preocupação muito grande dos camelôs”, disse o vereador ao Acorda Cidade.

Ele reclamou também do contrato e disse que os camelôs não estão satisfeitos com os preços e com a determinação de despejo caso não pague o aluguel do boxe após os três meses de carência.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Não existe hoje um pai de família camelô, trabalhando para levar seu pão de cada dia pra casa, e depois de 20, 30, 40 anos chegar em um shopping daquele e com três meses ser despejado imediatamente pelo contrato. Então o shopping não é do camelô de Feira, está parecendo que é do empresário, mas o nosso gestor fez o shopping para o camelô de Feira de Santana. Hoje nós temos vários camelôs que não estão cadastrados no shopping. Esses camelôs, vão para onde ? Tem camelô de 30 anos que não está cadastrado. O prefeito tem que ter um consenso de reunir com esses camelôs que não estão cadastrados e colocar todos lá. Se você chegar lá hoje para comprar um box, eles têm, na mesma hora. Mas, se o pobre coitado que está no meio da rua querer ser realocado, não tem lugar para ir. Tem a questão do preço, que fizemos várias reuniões com o secretário, com o procurador do município e não resolveu nada. Tem a carência também, que o próprio empresário fala que são 30 dias, 90 dias, mas não temos confiança nesse empresário, porque ele fala uma coisa agora, amanhã já é outra”, declarou.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
 

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