Em entrevista ao Acorda Cidade nesta terça-feira (20), a presidente da Casa, a vereadora Eremita Mota (PSDB), informou que todo dinheiro será reembolsado, mas não há previsão.
“Nós fizemos vários levantamentos através de toda a auditoria da Casa e dos procuradores, a parte jurídica detectou várias irregularidades, levamos para o Ministério Público e chegamos à conclusão que realmente o concurso tinha muitas falhas e que não haveria a possibilidade de continuar. Uma das falhas por exemplo, foi a própria licitação que não teve, as inscrições foram feitas na própria conta da Câmara, o que não pode, além de outros pontos que não condizem com a lisura de um concurso”, afirmou.
Segundo Eremita Mota, cerca de R$ 200 mil foram arrecadados com as inscrições.
“Foram arrecadados quase R$ 200 mil e agora nós precisamos verificar um modo viável para esta devolução de todo este dinheiro para as pessoas. Nós ainda estamos fazendo os estudos e vamos determinar como será a forma mais prática e rápida para que isso aconteça”, pontuou.
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Ainda de acordo com a presidente da Casa, é provável que um concurso público seja realizado dentro do próprio mandato.
“O MP acatou esta anulação e nós vamos trabalhar e verificar o orçamento da Casa, pra vê quem sabe, se temos condições ainda no meu governo de fazer um concurso público. Não adiantava a gente continuar do jeito que estava com tantas falhas e até um próprio servidor aqui da casa me disse que foi feito em uma rapidez muito grande”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Leia também: Câmara de Feira determina anulação do concurso público
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