Após o aumento no preço da carne, que já havia pesado no bolso dos consumidores, agora são os legumes e vegetais que se tornam vilões no prato dos feirenses.
Na manhã desta sexta-feira (8), a reportagem do Acorda Cidade esteve na Feirinha da Estação Nova, em Feira de Santana, onde acompanhou a alta expressiva de produtos básicos da alimentação.
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Entre os itens que tiveram reajuste, o tomate, por exemplo, era vendido a R$ 30 a caixa, mas chegou a custar até R$ 90, conforme relatou o vendedor Eval. Ele pontuou que o tomate está mais caro devido a fatores de produção e à desvalorização recente, como já foi mostrado no Acorda Cidade.
“A maioria dos proprietários de roça passou o trator quando o tomate baixou para R$ 15, R$ 10 na roça, então não compensava trazer para vender de R$ 15, de R$ 20 aqui na feira. Era R$ 30 a caixa, foi para R$ 90. Eu ainda estou mantendo o mesmo preço de R$ 5 o quilo. Agora é tomate de primeira, tomate olho de elefante, graudão”.
Outro item que subiu foi o quiabo, cujo preço do saco passou de R$ 150 para R$ 250. “As roças antigas terminaram, então agora são as roças novas, porém todas de irrigação”, explicou Eval ao comentar sobre os motivos para o aumento.
Uma das frutas que não fugiu do aumento é o maracujá, que subiu de R$ 50 para R$90 o saco, conforme explicou Eval. “Maracujá é entressafra também, acabou uma camada, até chegar a outra camada e pronto. Está vendendo muito para fora também”.
O pimentão também apresentou variação, mas segundo Eval, o preço está mais acessível na Feirinha. “O pimentão varia, não está tão caro não, mas dá para levar a bacia com três, quatro pimentões por R$ 3, duas por R$ 5”.
O inhame também ficou mais caro. Na barraca de Eval, o produto ainda é encontrado por R$ 13 o quilo, mas em outros estabelecimentos o valor pode estar mais alto. “A qualidade do inhame é alinhada; vem de Maragojipe e Cruz das Almas, talvez esteja plantando já também. Mas é mais de Maragojipe”.
Por outro lado, a batata inglesa, bastante procurada, mantém o preço entre R$ 7 e R$ 8 o quilo. A batata doce também é encontrada nessa faixa de preço.
Apesar da alta nos preços, Eval ressalta que a Feirinha da Estação Nova continua sendo uma alternativa econômica para os consumidores. “Aqui você vem, aqui você tem de tudo. Se quiser fazer uma feira para quatro pessoas, com R$ 50, R$ 100, você sai aqui alegre e satisfeito”, declarou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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