Subiu

Após aumento no preço da carne, verduras e legumes também estão mais caros em Feira de Santana

O vendedor pontuou que o tomate está mais caro devido a fatores de produção e à desvalorização recente, como já foi mostrado no Acorda Cidade.

verduras
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Após o aumento no preço da carne, que já havia pesado no bolso dos consumidores, agora são os legumes e vegetais que se tornam vilões no prato dos feirenses.

Na manhã desta sexta-feira (8), a reportagem do Acorda Cidade esteve na Feirinha da Estação Nova, em Feira de Santana, onde acompanhou a alta expressiva de produtos básicos da alimentação.

Entre os itens que tiveram reajuste, o tomate, por exemplo, era vendido a R$ 30 a caixa, mas chegou a custar até R$ 90, conforme relatou o vendedor Eval. Ele pontuou que o tomate está mais caro devido a fatores de produção e à desvalorização recente, como já foi mostrado no Acorda Cidade.

tomate
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“A maioria dos proprietários de roça passou o trator quando o tomate baixou para R$ 15, R$ 10 na roça, então não compensava trazer para vender de R$ 15, de R$ 20 aqui na feira. Era R$ 30 a caixa, foi para R$ 90. Eu ainda estou mantendo o mesmo preço de R$ 5 o quilo. Agora é tomate de primeira, tomate olho de elefante, graudão”.

Outro item que subiu foi o quiabo, cujo preço do saco passou de R$ 150 para R$ 250. “As roças antigas terminaram, então agora são as roças novas, porém todas de irrigação”, explicou Eval ao comentar sobre os motivos para o aumento.

quiabo
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Uma das frutas que não fugiu do aumento é o maracujá, que subiu de R$ 50 para R$90 o saco, conforme explicou Eval. “Maracujá é entressafra também, acabou uma camada, até chegar a outra camada e pronto. Está vendendo muito para fora também”.

Maracujá tem aumento de preço em Feira de Santana
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

O pimentão também apresentou variação, mas segundo Eval, o preço está mais acessível na Feirinha. “O pimentão varia, não está tão caro não, mas dá para levar a bacia com três, quatro pimentões por R$ 3, duas por R$ 5”.

pimentão
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O inhame também ficou mais caro. Na barraca de Eval, o produto ainda é encontrado por R$ 13 o quilo, mas em outros estabelecimentos o valor pode estar mais alto. “A qualidade do inhame é alinhada; vem de Maragojipe e Cruz das Almas, talvez esteja plantando já também. Mas é mais de Maragojipe”.

inhame
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Por outro lado, a batata inglesa, bastante procurada, mantém o preço entre R$ 7 e R$ 8 o quilo. A batata doce também é encontrada nessa faixa de preço.

batata
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Apesar da alta nos preços, Eval ressalta que a Feirinha da Estação Nova continua sendo uma alternativa econômica para os consumidores. “Aqui você vem, aqui você tem de tudo. Se quiser fazer uma feira para quatro pessoas, com R$ 50, R$ 100, você sai aqui alegre e satisfeito”, declarou.

Feirinha da Estação Nova
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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