Laiane Cruz
Após a mãe do bebê de 7 meses Guilherme Cardoso Freitas de Jesus, que nasceu sem os ossos das pernas, fazer um apelo em entrevista ao Acorda Cidade para conseguir realizar a perícia médica da criança, junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), a fim de conseguir um benefício para o filho, o órgão informou que já agendou o procedimento de análise para o mês de julho.
Segundo a dona de casa Jéssica Cardoso, desde que Guilherme nasceu, ela tenta conseguir o benefício para ele, junto ao INSS, porém o órgão informou que não havia vagas para realizar a perícia médica em um curto prazo e somente poderiam conseguir próximo ao final do ano. Com isso a família enfrenta dificuldades financeiras para manter o tratamento do bebê e comprar o que o menino necessita.
Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade
Em entrevista ao Acorda Cidade, o gerente executivo do INSS, em Feira de Santana, Fernando Oliveira, reconheceu que existe uma dificuldade por parte da população em conseguir agendar as perícias para um curto prazo. No entanto, as marcações estão acontecendo normalmente.
“Os agendamentos estão acontecendo normalmente. Está tendo dificuldade na questão do prazo, que as perícias estão realmente demorando um pouco de acontecer pelo volume de demanda que o INSS está tendo. São muitas pessoas requerendo os benefícios previdenciários e isso vem alongando o prazo de realização da perícia médica, mas as pessoas estão conseguindo agendar normalmente, mas a gente tem que colocar um prazo mais distante”, afirmou.
Acerca da situação do bebê de 7 meses, o gerente do INSS informou que a família conseguiu dar entrada no benefício assistencial, e foi feita uma análise prévia.
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“Em cima dessa análise prévia, foram marcadas já a observação social e a perícia médica. Assim que concluir a perícia médica, ela vai ter o resultado do seu pedido de benefício, mas por enquanto, nenhuma dificuldade além do prazo da realização da perícia médica.”
Ele destacou que há chances de o garoto conseguir receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é pago em caso de deficiência. Entretanto, há alguns requisitos que precisam ser verificados, tanto na parte administrativa, quanto na avaliação social e perícia médica.
“Ele vai fazer a perícia médica e ao final vamos verificar se realmente todos os requisitos foram atendidos. Esse é um benefício muito procurado na nossa região, que não precisa de contribuição para o INSS. Na verdade, é um benefício assistencial e que as pessoas, a sociedade, de forma geral, pode dar entrada tranquilamente e ter seu pedido avaliado, de acordo evidente com o seu problema de saúde e problema da renda, que é também verificado.”
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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