Após um período de alta nos preços, o valor do tomate passou por um novo reajuste e registrou uma redução de R$ 2 na Feirinha da Estação Nova, em Feira de Santana. A queda no preço vem após semanas de variações no custo do produto, que é um dos itens mais consumidos na mesa dos brasileiros.
A reportagem do Acorda Cidade esteve no entreposto comercial nesta sexta-feira (7), e conversou com alguns comerciantes.
Eval Araújo informou que o quilo do tomate que antes era encontrado por R$ 10, hoje o consumidor já pode pagar R$ 8.
“Antes estava no valor de R$ 10, mas atualmente o cliente já encontra por R$ 8. Caso queira comprar apenas a bacia, é R$ 5. Batata doce continua de R$ 5, inhame continua de R$ 12, além dos outros itens que podemos fazer um é três, dois é cinco”, afirmou.
Além do tomate, o coentro, rúcula, couve, hortelã miúdo e salsinha também tiveram reajustes, porém de forma mais cara.
A comerciante Paulinha contou ao Acorda Cidade que as mudanças aconteceram há cerca de 15 dias.
“O que era R$ 3, hoje é R$ 5. O alface por exemplo, que era R$ 5, agora está custando R$ 7. Tudo teve aumento por conta da chuva que foi pesada e prejudicou as hortaliças de forma geral. Quando a gente traz da roça, a gente não passa o reajuste para o cliente, mas quando não é, temos que passar, para pagar o fornecedor. Hoje uma caixa de coentro está custando R$ 400, então se a pessoa souber dividir tudo certinho, consegue até vender R$ 500, porém tem frete, tem sacola, tem o nosso almoço, ou seja, estamos pagando para trabalhar”, comentou.
Lúcia do Santos contou ao Acorda Cidade, que antes, gastava em torno de R$ 200 na feirinha, mas hoje, precisa desembolsar R$ 50 a mais.
“Hoje eu vim comprar verduras, frutas e hortaliças. Toda sexta-feira estou aqui, mas estou achando os preços caros, por exemplo, a laranja, banana, gastei aqui R$ 250, mas antes era em média de R$ 200 e não tem como substituir a laranja, ela precisa estar na mesa de todos os brasileiros, aquele velho e bom suco de laranja precisa ter, mas também teve aumento. A unidade da laranja estava custando R$ 1, um absurdo”, comentou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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