No bairro Pedra do Descanso, em Feira de Santana, Amália Farias ou Dona Amália, como é carinhosamente chamada, celebrou no último dia 7 de janeiro seus incríveis 91 anos de vida.
Com uma memória impecável, uma beleza do tempo e uma alegria contagiante, ela recebeu a equipe do Acorda Cidade para uma conversa cheia de histórias, risadas e um toque especial de sabedoria.
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Questionada sobre qual o segredo para chegar aos 91 anos com tanta lucidez, ela respondeu sem hesitar:
“Graças a Deus, o meu trabalho, a força que Deus me deu para trabalhar”. E olha que força. Dona Amália relembrou os tempos em que quebrava pedra, plantava fumo e ainda trabalhava no colégio. Era muito trabalho, mas Deus lhe deu bastante saúde para cumprir sua missão, como ela mesma contou.
Nascida e criada na mesma casa em que mora até hoje, Dona Amália cresceu em uma infância simples, tranquila e carregada de afeto. São memórias que ela relembra até hoje com muito carinho. “A minha infância foi em paz. Naquele tempo não tinha nada disso que tem hoje. Era estudar e brincar”, relembrou.
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A família de Dona Amália é uma verdadeira árvore ancestral: são 13 filhos, entre os filhos de sangue e os “adotados pelo coração”, 24 netos, bisnetos, tataranetos que levam seu legado para frente. “Chegava na porta, não tinha pra onde ir, [eu dizia] ‘pode entrar’, eu botava para dentro e criava”, contou ao Acorda Cidade.
No dia do aniversário, a generosidade de quem viveu muito e sabe muito sobre a vida não passou abatida. Questionada sobre o que mais desejava neste dia, ela disse:
“Ver os meus netos todos junto de mim, os homens, os filhos, netos, todo mundo. A casa cheia, agora não gosto de confusão, mas união é comigo”, brincou ela, mostrando que é fã de uma boa resenha e de muita alegria.
Entre um sorriso e outro, Dona Amália lembra que viver bem é cultivar o amor, o trabalho e a união. Aos 91 anos, ela continua sendo um exemplo de vitalidade, lucidez e, claro, uma verdadeira matriarca que reúne toda a família com o coração cheio de gratidão à vida.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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