Covid-19

Algumas agências bancárias de Feira de Santana são fechadas para desinfecção

A presidente do sindicato informou que a categoria está bastante apreensiva.

Rachel Pinto

Vários bancários de Feira de Santana estão com sintomas de Covid-19 e segundo a presidente do sindicato da categoria Sandra Freitas, há alguns casos que estão confirmados. As agências onde esses profissionais trabalham foram fechadas temporariamente para desinfecção e ela disse que os bancários estão preocupados e inseguros.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós já tivemos diversas agências bancárias fechadas aqui para proceder a desinfecção por conta de suspeita e até mesmo de confirmação de contaminação do coronavírus. A primeira agência foi a do Bradesco da Avenida Senhor dos Passos, onde teve caso de suspeita, mas graças a Deus não chegou até a gente que tenha sido confirmada essa informação. A outra agência do Bradesco foi da Rua Conselheiro Franco, antigo Baneb, onde teve o caso confirmado, mas graças a Deus, o trabalhador já está de volta à agência, teve sintomas leves e foi um jovem que não teve problemas maiores. A agência foi fechada por um dia para desinfecção. Temos também a agência do banco Itaú que está fechada desde a segunda-feira (18), por conta de uma suspeita de contaminação de um vigilante e está fechada para desinfecção. A agência da Caixa na Rua Tertuliano Carneiro teve um caso suspeito e já teve confirmação. Segundo a administração, já foi feita a desinfecção, mas a agência não foi fechada para isso. Não entendemos como procede esse tipo de desinfecção. Por último foi a agência do Bando do Brasil da Getúlio Vargas, onde um bancário que trabalha no 1º andar testou positivo e o banco lamentavelmente tem um protocolo que só afasta as pessoas que estejam próximas a ele”, disse.

Sandra Freitas informou ao Acorda Cidade que o sindicado está acompanhando todos os casos que tem conhecimento até o momento. Mas, segundo ela, existe uma força sobrenatural para que o sindicato não saiba dos casos e na opinião dela, isso só confirma as subnotificações, o adoecimento, a contaminação, ou suposta contaminação da categoria bancária como da população de Feira de Santana.

Ela frisou que o serviço bancário é considerado como essencial e a categoria entende a sua importância, mas quer que os bancos possam garantir a maior segurança dos trabalhadores.

“A gente pede é que os órgãos públicos tenham um olhar mais cauteloso para o trabalhador bancário, que observem, fiscalizem os bancos, se eles vem cumprindo o que devem cumprir. A gente pede que as pessoas usem máscaras, que mantenham o distanciamento, que os bancários nos seus postos de trabalho tenham a segurança necessária para que possam trabalhar e voltem para casa com a segurança que não estão levando para dentro da sua casa o vírus que pode matar alguém da família. Pedimos mais cuidado, que os bancos façam um protocolo que privilegie, a saúde do trabalhador. Precisamos que a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde, que estejam mais perto, fazendo a coordenação dessas filas nas portas dos bancos. Precisamos estar juntos, precisamos estar um cuidando do outro, precisamos que os bancos cada vez mais garantam a segurança dos trabalahdores, com os equipamentos de proteção, máscaras e divisões de postos de trabalho em acrílico”, comentou.

A presidente do sindicato frisou que a categoria está assustada, principalmente porque lida com dinheiro, que é um forte vetor de contaminação. Além disso, os bancários precisam cumprir as metas que são impostas e que junto com todo o cenário trazem o adoecimento dos profissionais. Ela pediu que os bancários denunciem e relatem ao sindicato qualquer situação de dificuldade.

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