Nesta semana, o Acorda Cidade realizou diversas reportagens diante dos prejuízos financeiros, sejam de veículos, imóveis e móveis após as chuvas que caíram em Feira de Santana. O bairro Cidade Nova foi uma dos bairros que foi bastante atingido e os moradores relataram que passaram por momentos de desespero com os episódios de chuva da terça-feira (2) e quinta-feira (4).
Além das residências atingidas, a água também invadiu uma escola da rede particular de ensino e também a Paróquia Nossa Senhora das Graças.
Viviane Santos, diretora da Escola Criativa há 32 anos, contou ao Acorda Cidade que pela segunda vez, os alunos da unidade foram impedidos de adentrar ao ambiente devido por causa do alagamento nas Ruas Jairzinho e Pelé. Ela aproveitou também para fazer um pedido à prefeitura municipal com a limpeza de bueiros e realização de drenagens.
“Venho pedir ao governo municipal para que possa realizar a drenagem aqui no bairro para que faça a manutenção da rede de esgoto. A problemática do alagamento está causando vários prejuízos aos moradores, empresas situadas neste local, a Paróquia Nossa Senhora das Graças. Vamos abraçar a Cidade Nova que está esquecida, o nosso bairro pede socorro”, disse.
Pároco da Igreja Nossa Senhora das Graças, também localizada na Rua Pelé, no bairro Cidade Nova, o Pe. Vitor Zacarias relatou os principais prejuízos enfrentados pela Paróquia com a invasão da água.
“Não é um problema atual, mas anteriormente estava mitigado, no sentido de que quando chovesse, houvesse muito volume de água, mas em pouco tempo escorria e não tínhamos grandes prejuízos que invadissem a água nos estabelecimentos da Paróquia ou nos locais onde temos realizado atividades. E também, próximo a Igreja está a Escola Criativa. Também não tinha tantos problemas ao ponto de obstruir também a atividade do ensino”, contou.
Ainda conforme o pároco, as principais perdas da paróquia foram móveis, roupas para a realização de bazar e até mesmo alimentação que seriam destinada a cerca de 150 famílias.
“Nós perdemos toda a alimentação que geralmente recolhemos já que acompanhamos 150 famílias, como é a casa paroquial, ali onde nós guardamos tudo, perdemos móveis, perdemos roupas do bazar, perdemos cestas básicas, e realmente foi um grande prejuízo. Então, é nesse sentido que nós temos procurado dialogar também com os nossos habitantes aqui do bairro para que façamos juntos uma força para que se possa solucionar esta questão”.
O padre aproveitou também para pedir às autoridades competentes medidas a fim de reduzir alagamentos e demais prejuízos.
“Foi a terceira vez que a água invadiu os espaços onde nós realizamos atividades, mas não só nossos espaços, também casa dos vizinhos, ao ponto de realmente criar uma situação crítica. Nós estamos apelando às autoridades competentes que se possa fazer algo para realmente solucionar essa situação das águas que invadem os estabelecimentos, as casas”, concluiu.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Superintendência de Operações e Manutenção (Soma) e aguarda o retorno
Com informações da jornalista Iasmin Santos do Acorda Cidade
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