Agentes da SMT de Feira homenageiam colega e filho que morreram vítimas de acidente em Serrinha 

Agentes da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) de Feira de Santana, marcou presença durante o sepultamento do colega Danilo Melo de Britto, de 46 anos, e de seu filho, Athos e Silva de Britto, de 18 anos, que morreram na última sexta-feira (15), vítimas de acidente na BR-116, no KM 362, em Serrinha. Familiares, amigos e os colegas de profissão se reuniram para prestar o último adeus a Danilo a ao filho.

Pai e filho estavam de motocicleta, quando se envolveram no acidente com um caminhão, conduzido por Gessivaldo Almeida Cardoso, nas proximidades da empresa Massa Fort. O motorista atingiu frontalmente os dois. Eles foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o Hospital Municipal de Serrinha, mas não resistiram aos ferimentos. 

A família, os amigos e colegas de trabalho foram pegos de surpresa diante da tragédia. Em entrevista ao Acorda Cidade, o superintendente da SMT, Cleudson Almeida falou sobre a trajetória de Danilo dentro da SMT e ressaltou a falta que ele fará na equipe. 

“Um agente de trânsito com histórico exemplar, com a capacidade de coordenar as equipes, os seus colegas no desempenho das atividades diárias da SMT. E nesse momento, uma grande perda. Perde a SMT, perde a sociedade feirense e perde, sobretudo, o mais importante, perdemos um pai, um irmão. Tivemos aqui com os familiares a perda também de um filho. Todos falam muito bem de Danilo, do seu caráter, do seu comportamento como pai. É um momento muito difícil para todos nós. E aqui, nesse momento, eu pedi a Deus que conforte a todos os familiares e também a sua família, a Superintendência Municipal de Trânsito”, relatou.

Cleudson relembrou que Danilo fez parte da SMT, desde o primeiro concurso realizado. Ele morava na cidade de Serrinha, mas sempre atuou em Feira. Foram mais de 20 anos dedicando-se à atividade de agente de trânsito. 

“Ele fazia esse trajeto de ir e vir para Serrinha, obedecendo às escalas de serviço, e o seu habitual mesmo era o exercício da atividade profissional em Feira. Também tinha outro filho menor idade. A família está de luto, sim. Como eu disse anteriormente, a capacidade de exercício da atividade junto à superintendência era reconhecida por todos, por todos da direção, por todos os seus colegas, que tinham um respeito muito grande pela forma como ele conduzia as suas atividades profissionais”, pontuou Cleudson. 

A agente de trânsito, Cristina Brito, era colega de Danilo. Ela lamentou a morte do amigo com quem dividiu o trabalho por muitos anos. 

“Muito difícil. Eu cheguei à SMT no ano 2013, ele me acolheu, ele me orientou, me ensinou tudo o que eu sei sobre trânsito. Me ensinou não tanto com palavras, mas principalmente com exemplo. Pelo profissionalismo que ele fazia, pelo profissional dedicado, eficiente que ele era. Não se envolvia em confusões. Era amigo de todos. Morando em Serrinha, chegava no horário, era dedicado ao serviço, amava a sua família, os seus filhos”, contou. 

Ao Acorda Cidade, Cristina deu um relato comovente sobre o quanto Danilo era uma pessoa dedicada, tanto ao trabalho, quanto aos amigos e familiares, incluindo aos seus dois filhos.