Pagamento de remuneração extra

Agentes comunitários de saúde paralisam as atividades nesta segunda-feira (5)

Eles reivindicam o pagamento do Adicional de Jornada Excedente (AJE), remuneração extra de R$75.

Rachel Pinto

Agentes comunitários de saúde de Feira de Santana, paralisaram as atividades nesta segunda-feira (5). Eles reivindicam o pagamento do Adicional de Jornada Excedente (AJE) que foi suspenso pela prefeitura.

O presidente do sindicato da categoria, Antônio Oliveira do Rosário, disse ao Acorda Cidade que a reivindicação dos agentes é justa. Ele comentou que o agente comunitário de saúde é o trabalhador de saúde que fica na ponta e está trabalhando na linha de frente da covid-19. Segundo ele, dois colegas morreram vítima da covid-19 durante a pandemia e a suspensão do AJE é um total desrespeito do governo municipal com a classe.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Os dois últimos prefeitos antes do prefeito Colbert Martins nos garantiram o pagamento e isto está na Lei 094, Lei Orgânica do Município. É vergonhoso dizer que 4,9% do que ele retirou chega a R$75 e é vergonhoso para uma categoria que só tinha como adicional esse AJE e assim mesmo foi retirado. Estamos em busca pessoal de resposta. Já enviamos a documentação, deixamos com o chefe de gabinete, deixamos com o secretário de saúde, na administração e na Secretaria da Fazenda. Já entregamos a documentação à prefeitura e o prefeito Colbert tem essa documentação em mãos. Principalmente a carta compromisso do último gestor. Onde está o compromisso. Foi garantido para nós que o agende comunitário faz jus ao AJE”, declarou.

O presidente do sindicato frisou também que o prefeito Colbert Martins já pagava o AJE há dois anos e que agora retirou o pagamento sem dar nenhuma explicação e sem dialogar com a categoria. Para ele, a prefeitura está desrespeitando os trabalhadores.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Nosso protesto, está com esta paralisação hoje. Os agentes estão em suas casas, Se por ventura não formos atendidos, vamos sentar com o jurídico, observar as leis para que não venhamos ter prejuízos e vamos partir para uma manifestação de um peridoo maior e não resolvendo, vamos puxar uma greve”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
 

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