Advogado diz que ações do Sincol são retrocesso

Para Milton Brito, empresários “só pensam em lucro” e sistema de transporte coletivo tem que ser reavaliado.

“As ações do Sincol são retrocesso”. A afirmação é do chefe do gabinete do prefeito Tarcízio Pimenta, Milton Brito, a respeito das tentativas das empresas de transporte coletivo de Feira de Santana de extinguir a gratuidade concedida a algumas categorias, por meio judicial. Ele avalia que as medidas são prejudiciais à sociedade e diz que “os  empresários só pensam em lucro”.

O advogado acredita que diante desses atos que têm sido evidenciados pelas empresas de ônibus, o prefeito vai rever toda a situação do transporte coletivo urbano. O Sincol já conseguiu derrubar a gratuidade do idoso com idade entre 60 e 64 anos e falta apenas publicar a suspensão do passe livre de comissários de menores, policiais civis e militares.

Milton Brito lamentou a postura dos empresários, lembrando que a gratuidade concedida por lei visa dar proteção a quem mais precisa. Nos dois casos, conforme lembrou, os prejudicados são os idosos e servidores públicos que, para prestar um bom serviço, precisam do deslocamento. “As empresas sabem que não prejudica em nada suas remunerações”, observou.

Destacando que se tem notícia de que Feira de Santana tem uma das tarifas de trans porte coletivo mais caras, Milton Brito acha que as empresas não podem alegar qualquer prejuízo para estar negando esse benefício. “Há informações também que as empresas não prestam um bom serviço”, alfinetou o chefe de gabinete.

Madalena de Jesus com informações do repórter Ney Silva
 

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